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The Ronettes – Ronnie está ao centro (FOTO: DIVULGAÇÃO)

Ela era explosiva, irreverente e cativante. E era dona do próprio nariz, u pensava ser até que se casou com um maníaco autoritário e imprevisível. E aquela que poderia rivalizar com Tina Turner, Aretha Franklin, Diana Ross e Donna Summer foi se apagando lentamente…

Ronnie Spector foi a líder de um dos grupos vocais mais intensos e esfuziantes dos Estados Unidos, The Ronettes, e morreu nesta quarta-feira (12), aos 78 anos, em consequência de um câncer. 

Nascida Veronica Yvette Bennett (depois Veronica Greenfield), formou as Ronettes ao lado da irmã Estelle e a prima Nedra Talley Bennett, quando adorou o apelido Ronnie. 

Tuteladas pelo produtor Phil Spector, então um jovem mago das mesas de som, as meninas emplacaram uma série de sucessos, como “Be My Baby”,  “Baby I Love You” e “Walking in the Rain” a partir de 1963.

Era a voz principal, com seu timbre cristalino e sua interpretação viva e apaixonante. Com uma velocidade estonteante, embarcou em uma carreira solo já em 1964, aos 21 anos, que no começo foi avassaladora, ao mesmo tempo em que sucumbiu ao encanto enfeitiçado de Spector, que anos depois manifestaria sua personalidade psicótica e sombria.

A combinação dos dois fatos praticamente afundou a sua carreira, enquanto vivia à sombra do então gênio da produção musical.
O casamento naufragou anos depois por conta de inúmeras brigas e abusos, e Ronnie seguiu a sua vida artística vivendo do prestígio dos anos 60, mas sem o mesmo brilho, embora tenha lançado trabalhos respeitáveis ao longo dos anos.