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 – Um projeto interessante, mas bissexto, está completando dez anos. O Agridoce, duo entre a cantora e compositora Pitty e o guitarrista Martin retomam a parceria para o lançamento de singles e também para comemorar uma década do lançamento de “Agridoce” (Deck/2011) e um DVD, “Multishow Registro: Agridoce – 20 Passos”. Os singles são versões de icônicas canções: “Sweet Virginia” ((Mick Jagger/ Keith Richards), sucesso dos Rolling Stones e “Across the Universe” (John Lennon/ Paul McCartney), dos Beatles. “A gente sempre teve o costume de fazer versões com o Agridoce, tanto pelo barato de ver canções que nos inspiram e encantam com essa outra roupagem quanto para ir descobrindo nossa voz nesse formato novo pra nós dois. Leonard Cohen, Criolo, Beatles, Stones, The Smiths (que entrou no disco) foram alguns dos artistas que regravamos nessa experimentação” – comentou Martin. “A versão de ‘Across the Universe’ foi feita especialmente para nossa apresentação no Lollapalooza; gravamos pra testar o arranjo e criar as trilhas que o músico Loco Sosa soltaria pelo sampler. ‘Sweet Virginia’ foi para uma ação em comemoração aos 50 anos da banda Rolling Stones. Ambas foram gravadas na sala da casa de Pitty por nós dois, de forma simples, bem no protocolo do Agridoce”, finaliza.

– Comemorando dez anos de carreira, o guitarrista Woesley Johann, das bandas NervoChaos e Goat Necropsy, finalmente lança seu álbum solo, intitulado ‘Secrets Of A Darkened Soul’.  O disco foi inteiramente gravado por Woesley, que toca todos os instrumentos – orquestrações e baterias foram gravadas digitalmente por Woesley- e traz participações especiais como a guitarrista Prika Amaral, da banda Nervosa, na faixa “Emotions”, os guitarristas Guilherme Vorhass e Alge, na faixa “Cigarette time” e Eloy Casagrande, baterista do Sepultura, que cedeu a track de bateria da música “Crashing in time” – faixa que contou com a participação de Woesley em um vídeo e então o guitarrista transformou em música.

– Tendo na bagagem o EP “Bright” (2018) e sua versão remixada, “Fright” (2019), o projeto Dawn Turbo e seu idealizador Julian Barg continuam a incomodar o mundo com sua música caótica, enigmática e experimental, desta vez com o seu mais novo EP, “Stop”. Desde o começo, a ideia do Dawn Turbo foi mesclar o peso do industrial, os timbres lo-fi do eletrônico vintage ao experimentalismo, usando uma miríade de instrumentos digitais mesclados a vozes, guitarras e outros instrumentos “tradicionais”, e em “Stop” a proposta foi tornar o uso das guitarras e das vozes ainda mais em favor das texturas eletrônicas e menos como estes são usados normalmente, seja criando frases, melodias ou temas. Tendo a tradicional parceria com Edson Borth na masterização e mixagem, Julian Barg no aspecto lírico de “Stop” trás novamente questões relativas às experiências, confusões mentais e sofrimentos de quadros psiquiátricos, se mantendo na sonoridade única e perturbadora do Dawn Turbo, misturando Metal, eletrônico e industrial.