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Erasmo Carlos (FOTO: DIVULGAÇÃO)

– Tão logo terminou as gravações de “O Futuro Pertence à… Jovem Guarda” (2022), seu último álbum de estúdio, Erasmo Carlos (1941-2022) já começou a esboçar o que faria a seguir. Se o trabalho daquele ano era dedicado ao repertório do movimento primordial em sua carreira, o próximo teria que chegar na “jovem guarda” propriamente dita: a nova geração de artistas que tinham nele não apenas um ídolo e uma inspiração, mas também um companheiro presente e um ouvido interessado. Junto do filho Léo Esteves e do produtor Marcus Preto, Erasmo começou a conceber, nos meses seguintes, o conceito do álbum. Queria ter perto de si as vozes, as canetas e as antenas dos compositores e compositoras da nova geração em um trabalho de canções completamente inéditas. Tudo novo, sobre e para o futuro. Erasmo partiu em novembro daquele ano. Mas suas ideias ficaram. Brotaram, floriram. E o álbum de canções inéditas que ele planejou chegará ao público no primeiro semestre do ano que vem. Primeira amostra desse novo trabalho, “A Menina da Felicidade” (Erasmo Carlos) aterrissa nas plataformas de música em 24 de novembro pela Som Livre e chega também com o lyric video disponível no canal oficial do artista. A faixa é um dueto de Erasmo com Gaby Amarantos, voz ideal para trazer à tona a esperança que o autor tão bem descreve na letra: “Quando a banda toca/ Me visto de natureza/ E canto minha beleza/ Para o mundo se encontrar// E se o povo canta/ Eu hasteio o meu sorriso/ E faço o que for preciso/ Pro amor não se acabar”. “A Menina da Felicidade” foi produzida pela dupla Marcus Preto e Pupillo. Pupillo assina a direção musical e Preto, a direção artística. A banda conta com Fábio Sá no baixo, Filipe Coimbra no violão e guitarra, Limma nos teclados e o próprio Pupillo na bateria e percussão. O arranjo de metais de Antonio Neves foi executado por Eduardo Santana no flugelhorn e Oswaldo Lessa nas flautas. Erasmo Carlos, Léo Esteves e Marcus Preto assinam a concepção do álbum de dez faixas que chega em 2024, também pela Som Livre. Ouça em https://www.youtube.com/watch?v=8Yvj98GP0KQ e https://ads.somlivre.com.br/A_Menina_Da_Felicidade

– O cantor e compositor paulista Johnny Monster lança seu novo disco A Nova Era Do Só Você, via ForMusic Records. Apresentando uma sonoridade nova e mais orgânica, o álbum inclui 10 faixas que criam o trabalho mais forte e conceitual de Johnny até hoje. O processo de criação do A Nova Era Do Só Você começou em um formato acústico, apenas violão e voz, no estúdio Aurora, no final de 2020. “Senti uma necessidade muito forte de registrar essas músicas. Foram compostas em diferentes períodos, mas com características em comum: elas tinham uma linha, um estilo ‘folk country rock psicodélico brasileiro’ diferente dos meus outros discos, onde as músicas possuem direções variadas, mesclando estilos”, conta Johnny. “Dessa vez, é quase como um álbum ‘conceito’, as canções todas realmente se completam.” Após a sessão inicial, e inspirados por uma audição do disco Pet Sounds dos Beach Boys, Johnny e o produtor Carlos Eduardo Freitas, decidiram tomar uma abordagem semelhante ao processo de Brian Wilson e a sonoridade “wall of sound”, com diversos overdubs gravados em cima das gravações acústicas originais. O resultado foi um álbum “vintage”, inspirado nas produções nos anos 60 e 70 e gravado com praticamente nenhum efeito ou edições digitais.

– Lançado no dia 24 de novembro, o novo single da banda Bruxax mergulha fundo no mundo digital e nos dilemas da era das redes sociais, inteligência artificial e do metaverso, questionando o impacto avassalador que essas tecnologias têm em nossa vida cotidiana. “Tela” é uma reflexão sobre a nossa crescente dependência das redes sociais e da tecnologia. A música, já disponível nas principais plataformas de áudio, é mais um lançamento da banda em parceria com a Outono Music, selo especializado em rock que tem distribuição pela major Universal Music. Com uma letra que evoca uma sensação de desconexão e alienação, a música nos faz questionar a autenticidade dos sorrisos artificiais, a busca constante por atenção e pela aceitação virtual em detrimento da autoexpressão genuína. 
Ouça “Tela”: https://umusicbrazil.lnk.to/Tela