Notas roqueiras: Mattilha, Critical Fear, My Magical Glowing Lens…

Mattilha (FOTO: ANNE GODONEO/DIVULGAÇÃO)

– Criada em novembro de 2010 e tendo na bagagem dois álbuns de estúdio, três EPs, diversos singles, mais de 6 milhões de plays no Spotify e mais de 250 shows pelo Brasil, o lançamento do EP “Coração Anárquico” marca uma nova fase para a Mattilha, que atualmente conta com Gabriel Martins (vocal), Victor Guilherme (guitarra), Camilla Rodrigues (baixo) e Ian Bueno (bateria). “Esse EP marca nossas transformações, resistência, nova fase e conta nas músicas como se fosse uma ‘trilogia das fases do coração’. O sentimento de traição, derrota, desafogo e resistência”, explica Gabriel Martins. O repertório do EP traz “KOBRA”, com participação do guitarrista Pedro Quintana (Forte Norte); “Coração Anárquico”, com presença do tecladista Richard Lintulathi; e “Inabalável”. A produção foi feita pela Canil Records através das mãos do experiente Henrique Baboom, que já havia trabalhado com a banda paulistana no single “Inabalável”, trabalho que marcou a estreia de Camilla como baixista. “Baboom encaixou perfeitamente na sonoridade que vínhamos trabalhando e ficou responsável pela mix e master”, destaca Victor Guilherme. Outro aspecto marcante de “Coração Anárquico” é a versão da mixagem em Dolby Atmos feita por Alessandro Kbral, da Toque Final Master. Disponível através do app da Apple, permitirá ao usuário a experiência de sentir o som rondando pela própria cabeça, em camadas, como num 3D sonoro da própria vida. Além disso, foram criados três vídeos visualizers em 3D, com direção de arte de Guilherme Kim, autor da capa do EP, com montagem e animação de Emerson (Lummiart). Ouça o novo EP no streaming: https://sym.ffm.to/coracaoanarquico

– Depois de lançar o single “Warrior”, que teve grande aceitação do público e visualizações no Youtube, o grupo thrash/crossover de Iracemápolis (SP) Critical Fear lança seu mais novo vídeo clipe. Trata-se de “Breaking the Chains”. “Breaking the Chains” mantém as características do quarteto, ou seja, o puro Thrash / Crossover fincado nos anos 80, mas servido aos moldes atuais. Gravado e produzido por Franco no Casarão estúdio em Piracicaba. Segundo Perci Moraes, vocalista e guitarrista, “a letra aborda a “A necessidade de enfrentar as forças de dominação econômicas internacionais, que escravizam a humanidade em busca de lucro. Atirando milhões na miséria.” Veja em https://youtu.be/tSQ4Guz187c?si=4EGcWFP6Q7GJWbeJ. A música faz parte do disco “A Real Danger”, lançado em novembro de 2022. Distribuído pela Mutilation Records e Thrash or Death Records. Na estrada desde 2008, o Critical Fear já lançou um álbum, “Conflicts”, sua estreia em 2011, além de demos e singles. Com várias apresentações pelo país, consolidou seu nome no cenário thrash/crossover nacional com fidelidade ao estilo, sendo um dos grandes representantes do gênero no Brasil. Hoje, além de Perci Moraes ( guitarra e vocal), a banda é formada por Fernando Freak ( guitarra), Alexandre Moraes ( bateria )e Anildo Ravi ( baixo).

– A My Magical Glowing Lens (ES) retorna à cena com o single “Sobrevoar”, produzido junto a Pupillo (Céu, Gal Costa, Chico Science) e mixado por Benke Ferraz (Boogarins). A nova faixa vem ilustrada por um encontro filosófico entre destruição e criação, em um videoclipe que une cenas gravadas nas cidades de Vila Velha, Vitória e em ambientes virtuais. O clipe foi realizado com apoio da Funcultura e Secult/ES. O vídeo já está disponível no canal no YouTube da banda e o single pode ser ouvido nas plataformas de streaming. Ouça: https://tratore.ffm.to/sobrevoar; Assista: https://youtu.be/Jgp2R-tfDFM?si=nzTq5kp69YLsoEuX. “Essa música é sobre tentar compreender os outros. Sobre abrir mão da sua própria visão só pra tentar entender a visão do outro. Mas ela traz também essa virada, que é quando você percebe a armadilha que está caindo. Pois, por mais que a gente tente, nunca será possível chegar até a visão do outro sem perder a nossa própria. A música também fala da sensação de se sentir plena na solidão interna que todos temos. A nomeei assim pois amo esse movimento de planar, se afastar e apenas observar de longe para entender melhor”, reflete Gabriela Terra. Um dos desafios da produção audiovisual foi trazer para a tela a vivacidade da natureza noturna, sensação essa que foi intensificada por meio de tecnologia digital. A astronomia ainda inspira as criações da cantora. “A lua remete à ilusão, ao sonho, à força oculta que emana sua energia em todas as coisas daqui. Há algo de imensamente mágico na natureza; os olhos veem apenas detalhes disso. A figura da lua e sua luz sutil reforçam muito essa energia”. Gabi, que não lança inéditas com a MMGL desde 2017, explica que no “‘Cosmos’ [primeiro disco] ainda olhava muito para o céu, para fora. Agora olho pra dentro, pra Terra, para a magia das coisas que acontecem aqui perto. É com certeza o trabalho mais importante que fiz até hoje, o que mais me desafiou, o que mais saí da minha zona de conforto”, destaca Gabriela.

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