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Revolta (FOTO: MONTAGEM/DIVULGAÇÃO/FACEBOOK)

– O momento político e social deste país infeliz requer bandas como esta: surge a Revolta, supergrupo que reúne alguns nomes importantes do metal nacional em plena pandemia de covid-19. Na verdade, até que demorou para surgir uma iniciativa como essa, apostando totalmente, à primeira vista, em temas politizados. A formação da banda tem João Gordo (vocais, Ratos de Porão), Prika Amaral (vocais, Nervosa), Guilherme Miranda (guitarra, Entombed A.D. e KroW), Moyses Kolesne (guitarra, Krisiun), Castor TSquad (baixo, Torture Squad) e Iggor Cavalera (Cavalera Conspiracy e Mixhell, ex-Sepultura. A ideia foi juntar um integrante de cada uma das maiores bandas do cenário metal brasileiro para demonstrar um sentimento em comum de não aceitação do que vem acontecendo no Brasil. No manifesto que anuncia o projeto, digamos assim, fala da vontade de se expressar e de protestar em forma de música é algo importante num momento como esse, o músico canta o que sente, o músico toca o que afeta ele. É necessário falar sobre isso, arte é livre de regras, a liberdade ainda existe e esse projeto vai falar sobre a visão e sentimentos de assuntos atuais. Prika Amaral comenta: “Não se trata só de política, e sim de respeito ao próximo e respeito a todas as vidas”. O primeiro single é “Hecatombe Genocida”.

– O músico Chuck Hipolitho (ex-Vespas Mandarinas e Forgotten Boys) vai lançar um álbum solo em novembro, mas próxima sexta, dia 2 de outubro, chegam aos aplicativos de música, pela gravadora Deck, “Mais Ou Menos Bem” e “Tudo Está”. Duas releituras, as faixas vêm dos mais diferentes contextos e reforçam a versatilidade do cantor, compositor e guitarrista. A primeira, “Mais Ou Menos Bem”, é uma versão de “Más O Menos Bien” (Santiago Barrionuevo), da banda indie argentina El Mató a un Policía Motorizado — introduzida ao artista por Martin Mendonça, guitarrista da Pitty. Chuck logo teve a ideia de criar uma releitura em português e aproveitou o tempo de isolamento social para tirar o projeto do papel. Já “Tudo Está” tem uma origem completamente diferente: a música faz parte da trilha sonora do desenho Hora de Aventura (Frederator Studios/Cartoon Network), do qual Chuck é fã tanto da obra quanto da trilha. Originalmente gravada como “Everything Stays” (Rebecca Sugar), sua letra, também na nova versão, aborda a perenidade das coisas. A gravação dos singles, assim como do disco “Mais Ou Menos Bem”, foi feita em casa pelo próprio Chuck, que cantou, tocou guitarra e programou as baterias. O baixo e teclados de “Tudo Está”, assim como de algumas outras músicas do álbum, foram gravados por Guilherme Almeida, baixista da Pitty e parceiro de longa data em vários outros projetos. Depois de tudo gravado o material foi finalizado no Estúdio Tambor (RJ).