Notas roqueiras: Ritchie, Blitz, Sergio Britto, Hecto, Camisa de Vênus…

Ritchie (FOTO: GAL OPPIDO/DIVULGAÇÃO)

– “Menina Veneno” chegou aos 40 anos. O tempo passou rápido para o maior sucesso da carreira de Ritchie: a música atravessou as últimas quatro décadas sendo cantada por todo mundo, não importa a geração. Então, nada mais justo que ele prepare uma grande comemoração para os 40 anos de lançamento do álbum (era assim que se chamava na época) “Voo de coração”, da qual “Menina Veneno” faz parte. Ritchie está em turnê com o show “A Vida Tem Dessas Coisas”. No repertório, os sucessos que marcaram a carreira desse inglês que chegou ao Brasil nos anos 70 e não foi mais embora. São músicas que ainda estão e ficarão na memória por muitas décadas. Que o diga as mais de 70 milhões de visualizações de suas músicas, (regravadas no formato “ao vivo no estúdio”), no seu canal exclusivo do YouTube. A turnê já passou por Rio de Janeiro e São Paulo com grande sucesso além de Porto Alegre, Curitiba, Aracaju, Salvador, Teresina, Picos e Niterói, onde dividiu o palco com o também inglês Steve Hackett (ex-guitarrista do Genesis) em uma noite mágica, oferecendo um show sem cobrança de ingressos, na linda praia de São Francisco. A próxima parada é Fortaleza e Recife em dezembro. E dia 15 de dezembro volta ao Rio de Janeiro,

– Chega às plataformas de música “Supernova”, novo álbum da Blitz. Com 14 faixas, alguma delas já lançadas como singles, trata-se do primeiro álbum de inéditas da Blitz desde “Aventuras II” (2017), e marca a estreia da banda de Evandro Mesquita & Cia na gravadora Biscoito Fino. O álbum conta com as participações super especiais de Roberto Frejat, parceiro de estrada da Blitz desde o Circo Voador, a rapaziada da ConeCrew Diretoria, João Suplicy, Fagner e a cantora Coral. Um time de músicos da pesada, como Dadi Carvalho, Vinícius Cantuária, Rogê Brasil, Fernando Magalhães, Milton Guedes, Jorginho Gomes, George Israel, Overdrive Duo, Funk Como Le Gusta e a Bing Band na Gaveta, entre outros, se somam ao projeto. Roberto Frejat toca guitarra e coassina o arranjo de “Agora é a hora”. com Evandro Mesquita e João Suplicy faz guitarra, violão e vocais nas faixas “Sumiu na fumaça” e “Terror na Vizinhança”, parcerias do paulistano com o bandleader da Blitz. É de Evandro a canção “Manu”, composta para a filha Manuela Mesquita, que reforça os vocais da gravação ao lado das titulares Andréa Coutinho e Nicole Cyrne, na formação da Blitz.

  – Com um pé no punk rock do final dos anos 70 e outro no grunge dos 90, a nova aposta da Banda Hecto com participação de Sérgio Britto (da banda Titãs), “Just in Case”, será lançada dia 08 de dezembro nas plataformas de streaming. Gravada em 2020, durante a pandemia, a música é uma das primeiras composições da banda Hecto, uma parceria de Marcelo Lader, Guilherme Gê e Ismar Kohls. “Just in Case” chega com peso, rebeldia, e o humor que o título sugere (por via das dúvidas…). O riff de guitarra de Lader e o solo de sintetizador de Gê em uníssono com a guitarra de Kohls definem a direção do rock contemporâneo. A bateria de João Viana trouxe elegância e ajudou na construção do estilo da banda. Não é de hoje que Guilherme Gê e Sérgio Britto se conhecem. Gê produz, arranja e grava a grande maioria do trabalho solo da carreira de Sérgio Britto, calcado na MPB, Pop e Bossa Nova, desde 2012. A parceria se estende também nas composições, como em “Monólogo” (com Paulo Sérgio Valle) e “Só vou pensar no que importa”, canções que farão parte de um projeto futuro da Banda Hecto.

– Após apresentação que aconteceu em maio deste ano, o Camisa de Vênus volta ao palco do Teatro Bradesco, em dezembro, para mais um show inesquecível em comemoração aos 43 anos de carreira da banda, que irá revisitar clássicos de seu primeiro álbum, o homônimo “Camisa de Vênus” (que completa 40 anos em 2023), como “Bete Morreu”, “Passatempo”, “Negue” e “O Adventista”. Grandes sucessos também estarão presentes para a alegria dos fãs mais fervorosos: “Eu Não Matei Joana D’Arc”, “Hoje”, “Bota Pra Fudê”, “Eu Vi o Futuro”, “Quem é Você”, “O País do Futuro”, “Silvia” e “Muita Estrela e Pouca Constelação” (parceria com Raul Seixas). Músicas de trabalhos mais recentes como “A Raça Mansa”, “Vento Insensato” e “Manhã Manchada de Medo” do álbum “Dançando na Lua” (2016) e “Jaiminho Empenado” e “Gegê, Cadê Getúlio?” do álbum “Agulha no Palheiro” (2021) , também estarão no setlist do show. Gravado durante a pandemia, “Agulha no Palheiro” apresenta “o som da banda como ela é hoje e, na minha opinião, é o melhor trabalho do Camisa de Vênus” – segundo Marcelo Nova – e contesta o politicamente correto e “políticos incorretos” sem medo de cancelamento nas redes sociais, postura minimamente esperada de uma banda de rock, ainda mais se tratando do Camisa de Vênus, que nunca mediu as palavras para passar adiante a sua mensagem, assimilada à controversa figura de seu líder – e incompreendida, na maioria das vezes, segundo o próprio. A atual formação do Camisa de Vênus, a mesma desde 2015, com sua sonoridade explosiva, é sucesso garantido onde quer que se apresente, contando com Marcelo Nova (vocal), Drake Nova (guitarra), Leandro Dalle (guitarra), Rogério Santana (baixo) e Célio Glouster (bateria).

SERVIÇO
CAMISA DE VÊNUS

Teatro Bradesco (Rua Palestra Itália, 500 – Bourbon Shopping São Paulo – Perdizes)

www.teatrobradesco.com.br

Duração: 90 min

Classificação: 12 anos

Acessibilidade

Ar-condicionado

Capacidade: 1439 pessoas

Data: 1º de dezembro

Horário: 21h

INGRESSOS

A partir de R$40

Obs.: Confira legislação vigente para meia-entrada.

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