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Público em festival de rock em São Bernardo, no ABC, antes da pandemia (FOTO: DIVULGAÇÃO/PREFEITURA DE S. BERNARDO)

O guitarrista boquirroto e negacionista teve de engolir o contrato e ficar caladinho. Tocou para milhares de pessoas que tiveram de provar que estavam vacinadas. Garantiu o cachê e um vexame a menos.

O imbecil Eric Clapton vomitou muita coisa contra o lockdown no Reino Unido e a obrigatoriedade de tomar a vacina, qualquer vacina, contra a covid-19. Escreveu e lançou duas músicas contra as duas coisas e virou motivo de piada, além de ser uma pessoa nefasta a ser evitada.

Garantiu que jamais tocaria em locais ou cidades que exigissem o passaporte vacinal para os espectadores. Teve de calar a boca e ficar quietinho. Os negócios, o capitalismo e o bolso falaram mais alto.

A realidade se impôs, para a sorte da humanidade. E que seja assim no mundo inteiro, para a salvaguarda da saúde de todos. O passaporte vacinal será obrigatório para a maioria dos países sensatos e sérios para quase tudo.

Para entrar nos Estados Unidos e na União Europeia, só com o passaporte vacinal, com as doses duplas que garantem a imunização. A mesma coisa ocorre no Reino Unido. Nestes locais, shows de rock só com a comprovação da imunização e com capacidade reduzida. A pandemia de covid-19, ao contrário do que pregam muitos lixos humanos que aglomera e contestam a eficácia das vacinas, ainda não acabou.

Portanto, é mais do que prudente que exijamos o passaporte vacinal para tudo no Brasil, seja para entrar na padaria, seja para se candidatar a qualquer emprego. É primordial que continuemos a combater o vírus.

Não se enganem: nenhum dos shows de rock realizados até agora no Brasil, desde o mês de agosto, ofereceu 100% de segurança sanitária aos espectadores, por mais que a capacidade dos locais estivesse “reduzida”. Sem a exigência de passaporte vacinal, qualquer promessa de segurança sanitária é enganosa e, no limite, mentirosa.

A cidade de Nova York puxou a fila: a partir de agora todos os funcionários da saúde municipal que se recusarem ou não se vacinaram por algum outro motivo serão demitidos e ficarão sem qualquer indenização. O mesmo se aplica aos funcionários do Estado de Nova York e de outro 25 Estados. Os servidores federais da saúde nos Estados Unidos estão sob essas ameaça desde agosto.

No Brasil, ao menos 249 cidades já exigem o passaporte vacinal para muitas atividades. É louvável e elogiável, mas inócuo. Ou a medida é coletiva, abrangendo TODAS as cidades, ou a segurança sanitária deixa de existir. Houve até uma juíza negacionista e irresponsável que derrubou, de forma liminar, a exigência de passaporte sanitário em uma cidade catarinense – alô, CNJ (Conselho Nacional de Ju se proistiça), essa mulher precisa ser punida exemplarmente.

O ideal é o banimento e o processo penal por crime contra a saúde pública de todos os dejetos humanos que se recusarem a se vacinar. Essa gente nojenta tem de ser proibida de sair de casa, de entrar na padaria ou no shopping. Tem de perder os empregos e ser proibida de se candidatar a qualquer trabalho. Não merece piedade.

Portanto, não nos enganemos: a pandemia não acabou e ainda não é seguro ir a locais de shows sem que o passaporte vacinal seja exigido. As tais medidas e protocolos sanitários não são suficientes para garantir que não haja contaminação.

Muita prudência ao ir a shows de rock, bares, restaurantes, museus e teatros. Pense duas vezes se vale a pena ir a aglomerações sem que haja a necessidade de comprovação de vacinação com ao menos duas doses.