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Marcelo Moreira

   


– Núcleo Brutal – Rock básico e bem feito. O EP “O Tempo Não Vai Te Ajudar” flerta com algo do rock nacional, mas as guitarras mais sujas e intensas dão um toque diferente, mas realista e menos pop. “Rastros de Sangue” é a mais interessante, com sua letra  bem construída. 

 


– Antroforce – Banda de Carapicuíba (SP) que mostra bom potencial em sua mescla de metal oitentista tradicional e um thrash metal de respeito. Não tem muita originalidade, mas o CD que leva o nome da banda impressiona ao menos pela pegada forte em músicas como “Cosmos” e “Space Thrash”. Com uma produção mais caprichada a banda subirá de patamar nos próximos trabalhos.

– Ego Absence – O o mundo do prog metal não intimidou a galesa dessa banda experiente. Músicas sofisticadas e pesadas dão o tom no CD “Serpent’s Tongue”, onde o bom gosto prevalece. Existem alguns clichês que parecem ser necessários no subgênero, mas nada que inviabilize uma audição agradável. “Bloodstained” e “Let it Burn” são as canções mais interessantes. É uma banda que surge com força no metal progressivo.

– Guilherme Costa – Seguindo a tendência atual os guitar heroes brasileiros, o metal fica um pouco de lado para a incorporação de diversos temas abrangentes. Guilherme Costa privilegia as canções em vez do instrumento e se dá bem no EP “Light of Revelations”, mesclando músicas instrumentais com outras com vocais e abusando dos ritmos brasileiros e influências jazzísticas. O resultado é muito bom. Escute “Inside My Mind” e “Homeland”.

 


– Monstractor – Um disco com aura thrash, mas temperado com aquilo que se convencionou chamar de metal alternativo. “Back From the Junkyard” é um álbum quente e pesado, com doses cavalares de guitarras pesadas e baixo denso e explosivo. No esforço de tetar fazer algo diferente, a banda foi recompensada.