Morte no ‘baile punk’ insufla preconceitos e fake news



Ninguém s lembra da última ocorrência com morte em eventos ligados ao rock em São Paulo. Nem mesmo usando o Google essa informação aparece. E mesmo assim gente canalha e nojenta, a maioria ligada a seitas evangélicas espúrias, faz espalhafato sobre o “perigoso e violento mundo do rock pesado e do punk”.

A briga que ocorreu na Lapa, na zona oeste de São Paulo, na noite do último domingo, repercutiu bastante nas redes socais depois que Helen Cristina Vitai, de 43 anos, foi espancada perto do Tendal da Lapa após um festival de música punk. Levada a um hospital, morreu horas depois.

A Polícia Civil investiga a briga e, segundo fontes ouvidas em órgãos da Secretaria de Segurança Pública, o casal que liderou a agressão já foi identificado e está sendo procurado.

As primeiras informações dão conta de que foi um incidente isolado, pois se trataria de uma rixa entre as pessoas que brigaram. Ou sejam, nada tem a ver com conflitos de gangues, como dejetos humanos querem fazer crer nas redes sociais.

Não é apenas preconceito, é mau caratismo e crime de fake news. As brigas em shows de pagode e sertanejo são tão recorrentes que aocorrem em todo final de semana. Gente bêbada e armada frequentemente se envolve em confusão, assim como nos pancadões de funk. Mas o meio roqueiro punk é que é violento.

Uma rápida conversa com profissionais de segurança privada que trabalham m casas de shows para constatar: os shows de rock são ao mais tranquilos e praticamente não registram brigas.

A briga na Lapa ocorreu na rua, próximo a um termina de ônibus e bem depois do fim do festival. É um fato lamentável e que precisa ser investigado – com todos os envolvidos processados, condenados e presos.

Os festivais de rock são sinônimos de paz e entretenimento e os números comprovam isso. Não vamos deixar que os lixos humanos se aproveitem de fatos isolados para vomitar preconceitos contra o rock.

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