Dorsal Atlântica anuncia financiamento coletivo para o próximo álbum

Uma trilha sonora infernal para celebrar 45 anos de história e manter a cama acesa m defesa da democracia e de ideias progressistas. A banda carioca Dorsal Atlântica está de volta e prepara o seu 11º álbum para 2026.

“Misere Nobilis” foi anunciado ao mesmo temo em que uma campanha de financiamento coletivo foi iniciada na plataforma Catarse para arrecadar fundos e viabilizar a obra. Tem sido assim que a banda tem operado para lançar deus discos desde “2012”,mo trabalho que tirou a Dorsal de um longo hiato.

O objetivo da iniciativa garantir a qualidade boa de gravação, masterização, prensagem, produção de estúdio e envio dos produtos. Os apoiadores ganharão pacotes de recompensa, que incluem LPs , camisetas, livro, HQ e outros materiais oficiais.

O novo trabalho deverá ser gravado em dezembro deste ano e chegará em abril próximo no formato CDVinil está fora de cogitação por enquanto, devido ao alto custo desse formato.

Carlos Lopes, guitarrista, vocalista e fundador da Dorsal Atlântica, é um dos mais importantes músicos de rock do país. Compositor, artista gráfico, educador e escritor, tornou-se um ativista politico relevante no campo progressista w uma voz que precisa ser ouvida. Os dois mais recentes álbuns do grupo, “Canudos” e “Pandemia”, figuram entre os CDs mais relevantes do rock nacional, seja pela qualidade musical, seja pelo forte conteúdo político.

Em tempos de polarização política e julgamento de políticos de extrema-direita por tentativa de golpe de Estado, “Misere Nobilis” promete ser outra panca política com forte conteúdo de crítica social.

“O termo latino Misere Nobilis significa ‘a miséria da nobreza, o nobre miserável’”, diz Lopes ao descrever o conceito da obra. “Não dá para fugir do contexto atual, sempre tendo em mente a resistência do povo brasileiro e latino-americano.”

Na área editorial, Lopes continua divulgando o mais recente trabalho, “O Condomínio”, graphic novel em que o artista condensa vários microcosmos da vida cotidiana e política. “Minhas obras são conectadas, têm conceito bem definido. A análise da sociedade é indissociável do que eu crio e escrevo.”

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