B.B. King, 199 anos: sinônimo e verdadeiro significado do blues


Na última vez que esteve em São Paulo, em 2024,o bluesman Buddy Gut foi perguntado se ele se sentia como uma espécie de sinônimo de blues nos tempos modernos. Sem pensar um segundo, ele respondeu: “B. B. King era o blues”.

Ao falar de um mestre, o guitarrista ainda vivo sabia do que falava. B.B. King, que se estivesse vivo faria 100 anos, era po sinônimo do blues, em todos os sentidos, por mais que ele mesmo admirasse gente como Muddy Watrers (1915-1983) e outros colossos do gênero musical.

Sem a guitarra insinuante e magistral de Riley B. King, seu nome verdadeiro, o blues puro estaria restrito, ainda mis, ao nicho musical bastante específico – e restrito. Sua maneira peculiar de solar e o timbre característico de sua guitarra apelidada de “Lucille” fizeram o blues despontar para o renascimento na década de 60, com o devido impulso de bandas de rock inglesas que redescobriram o gênero.

Ao abraçar a então tendência moderna do blues eletrificado e temas tipicamente urbanos, mas sem esquecer o passado, B.B. King se tornou muito popular.

Com ao ressurreição, lá estava ele, na bica a para aparecer como o legitimo bluesman capaz de u ir passado e futuro de forma bem acessível. Sua importância para a musical ocidental é colossal.

Morto aos 89 anos, em 2015, esteve nos palcos até poucos meses antes de partir. Legítima lenda da música, foi injustiçado em uma de suas últimas apresentações, em Nova York, ao ser vaiado por passar mal e ter de interromper o show. Um de seus filhos contou depois que ele nunca se recuperou de tal fato.

Vencedor de 15 Grammys, o prêmio mais importante da música mundial, B.B. King é dono dos hits “The Thrill Is Gone” (1969); “Every Day I Have the Blues”; “Lucille”, uma homenagem à sua guitarra; “Paying the Cost to Be the Boss” e “Rock Me Baby”. Ele passeava por diferentes ritmos, desde um blues mais elétrico, com destaque para a guitarra, até o mais romântico.


B.B. King ((FOTO: DIVULGAÇÃO/REPRODUÇÃO)

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