Comemorar 45 ano de carreira passando a vida a limpo sem medo de expor pecados, velhos embaraços e mito aprendizado. O cantor e multi-instrumentista norte-americano Neal Morse está prestes a lançar um novo trabalho inédito, terceiro deste ano, que vão reforçar duas verdades: ele é o maior nome do rock progressivo dos Estados Unidos e está entre os cinco nomes mais importantes da música cristã do país.
Aos 65 anos, fez de “Never Been Down This Road”, que deve ser lançado em novembro, um livro autobiográfico, onde narra as principais passagens de sua vida com a habitual competência e qualidade como compositor, além de ser um extraordinário cantor.
As três músicas lançadas até agora como singles mostram um músico maduro e sereno, capaz de produzi melodias maravilhosas e com uma poesia peculiar e altamente elogiável. “Never Been Down This Road” é a síntese do que vem por aí, uma canção longa e com passagens memoráveis, ao estilo de Neil Young – ora aparece como um bardo, ora como um menestrel.
“Leavin’ California” é mais biográfica, narrando cronologicamente a decisão de deixar como estado americano onde nasceu, em meados dos anos 90. É uma canção em que a influência dos Beatles transpira o tempo todo, seja nos arranjos ou na melodia principal. E tem ainda a pérola pop “Reach Deep and Grab ItAll”.com um fabuloso arranjo de metais e saborosos saxofones dobrados.
Neal Morse reforça as características que imprimiu a sua carreira solo- menos rock progressivo, mis melodia e mais reflexão, mas deixando o louvor e a pregação de lado. É bem diferente da Neal Morse Band, um quinteto de rock progressivo por excelência que já teve a presença do baterista Mike Portnoy (Dream Theater) e o prodígio da guitarra Eric Gillette.
Extremamente prolífico, tem, necessidade de gravar, lançar e criar projetos, mais ou menos como Portnoy e o mago da guitarra blues Joe Bonamassa. É um workaholic, tanto que lançou dois álbuns no começo do ano ao lado da banda The Resonance e, como integrante igualitário, do perimeiro álbm da banda Cosmic Cathedral.

Fanático por Beatles e Yes e exímio conhecedor do rock clássico, Neal Morse criou no final dos anos 80 a banda Spock’s Beard ao lado do irmão, o guitarrista Alan Morse, do baterista e vocalista Nick D’Virgilio e do tecladista Ryo Olamoto – o baixistya David Meros entrou um pouco depois,
Era uma resposta ao movimento neoprogressivo inglês dos anos 80 e rapidamente a banda ultrapassou em prestígio nomes fortes como Glass Hammer e Redemption. Foram dez álbuns e uma progressiva guinada crcistã atpe que decidiu pela conversão total em 2002:deixou a banda para seguir uma vida dedicada ao Evangelho e colocando a carreira solo a serviço de Jesus Cristo.
Tebe, no entanto, a sabedoria de separar a carreira solo em duas partes. Como Neal Morse, a música era mais pop e menos progressiva, e os temas totalmente religiosos, com muita louvação e pregação. Com a Neal Mors Band, ao lado de Portnoy, Gillette, o tecladista Bill Hubauer e o baixista Randy George, a música era um mergulho no rock progressivo, com mais peso e abordanndo temas existenciais.
Como destaque recente de sua carreira aparece o álbum “Innocence & Danger”, de 2022, creditado à Neal Morse Bamd, mais acessível e pop, com canções emblemáticas, como “Bird on a Wire” e Do It All”. Com a banda Cosmic Cathedral, neste ano, ganhou destaque com a música “Deep Water”
Revezando-se entre teclados e guitarra, além de cantar, também participou de dois megaprojetos criados pelo Mike Portnoy enquanto esteve fora do Dream Theater: Transatlantic e Flying Colours,que abordavam a música progressiva de formas diferentes.
O Transatlantic era a reunião de astros internacionais que integravam bvandas imoortantyes-alémde |Morse e Portnoy,o baixista Pete Trewavas, do Marillion,e o guitarrista e vocalista Roine Stolt,do FlowerKings. Fazia um rock progressivo clássico com influências de Yes, Genesis, King Crimson, Gentle Giant e Emerson,Çale & Palmer; Durou 25 anos e acabou em 2922.
Com os Flying Colours More tocou ao lado de Steve Morse, guitarrista dos Dixie Dregs e ex-integrante do Deep Purple (bão são parentes) e cantava e compunha menos, deixando o protagonismo para o vocalista Casey MacPgerson. O som era mais pop e menos complexos seguindo a linha de Fleetwood Mac, Styx , Boston e Chicago, além de Journey.
Também ao de Portnoy, encontrou tempo para lançar três volumes do projeto Morse Portnoy George, em que o baixista Randy George participa. Os três álbuns intitulados “Cover to Cover” são formados por versões de clássicos do rock dos anos 60 e 70emostram a versatilidade e a genialidade de Neal Morse como intérprete e instrumentista.