Ela conseguiu de novo. A escritora de best sellers mais temida da área de entretenimento do Reino Unido ganhou novamente a manchetes com supostas revelações bombásticas sobre a intimidade de astros do rock. Leslie Ann Jones voltou as atenções neste ano para seu personagem predileto, o cantor Freddie Mercury (1946-1991).
Jornalista experiente e com boas fontes no mundo do rock, escreveu livros polêmicos sobre Mercury, Queen e David Bowie, entre outros, sempre bancando as informações bombásticas que publica, apensar de muitas não terem sido comprovadas.
É o caso de seu novo livro, “Com Amor, Freddie: A Vida e o Amor Secreto de Freddie Mercury”, publicado no Brasil pela Rocco, em que mais uma vez ataca a carcaça de Freddie Mercury. No livro, ela garante que o ex-vocalista do Queen, que se assumiu bissexual nos anos 70 e depois admitiu a homossexualidade na década seguinte, teve uma filha, e não foi coma namorada a quem fez juras de amor, Mary Austin.
Jones não identifica a mulher, que hoje teria 48 anos, e nem a mãe dela. Faz de tudo para não dar indícios da identidade, mas garante que tem provas de que é mesmo filha de Mercury – só não as apresentou até agora.
Aparentemente não se discute em Londres a competência da jornalista Leslie Ann Jones, mas há setores que começam a duvidar de sua credibilidade por conta da propensão ao escândalo e ao sensacionalismo.
O barulho com novo livro sobre Freddie Mercury foi grande, da mesma forma eu a decepção com a falta de provas para comprovar a principal afirmação do livro. A única coisa que ela conseguiu foi reforçar a tese de que Freddie Mercury, que morreu de Aids em 1991, jamais terá paz.