Fleetwood Mac: mesmo nome, duas bandas diferentes

Formação principal do Fletwood Mac mos anos 70 (foto: divulgação)

Flçeetwwod Mac é um dos clássicos mais impactantes do rock. Do conto de fadas à tragédia das brigas e decadência, é uma das raras bandas que soube como nenhum outro artista pop aproveitar as crises criativas como inspiração para canções.

É o caso máximo dessa questão, pois os divórcios dos dois casais – Stevie Nicks e Lindsay Buckingham, John e Christine McVie – viraram material farto para as composições – um delas fala de uma traição de uma das mulheres com um membro da equipe de bastidores, e ainda foi gravada e lançada.

Na verdade, Fleetwood Mac é o nome de duas bandas completamente diferentes. Surgiu na cena blues e jazz do Reino em 1967. Na Londres fervilhante no mundo do entretenimento, músicos jovens, talentosos e inquietos se reuniam com frequência em bisca de inovação e EXPerimeNTaÇão.

Foi assim que o guitarrista Peter Green deixou o John Mayall’s Bluesbreakers e queria montar a sua própria banda. John McVie, o baixista que passou pela mesma banda, foi convidado a iniciar um projeto ao lado do baterista Mick Fleetwwod, e entçai nasceu o Peter Green’s Fleetwood Mac, até hoje considerada a maior banda de blues do Reino Unido, ao lado de Savoy Brown e John Mayall’s Bluesbreakers.

O quinteto de blues, completado pelo guitarrista e vocalista Danny Kirwan e pelo baterista Jeremy Spencerm teve uma trajetória intensa e fugaz. Em menos de três anos a banda ganhou enorme prestíg9io, mas sucumbiu a uma série de desavenças internas e problemas administrativos.

Em meados de 1970, Peter Green sumiu e apresentou diversos problemas psiquiátricos. Ficou um período longo se cuidado e aos poucos voltou à música no final dos anos 70. Sem o mítico e virtuoso guitarrista, a banda implode e entra em hiato. Era o fim da primeira fase, a fase blues.

Entre 1971 e 1972, McVie e Fleetwood, já com a presença da tecladista Christine Perfect (que mais tarde se casaria com John e se tornaria Christine McVie), rea6aram a banda com uma série de músicos em várias tentativas, mas nada se encaixava atpe que os dois ouviram falar de Stevie Nicks *cantor( e Lindsay Buckingham *guitarrista e vocalista), um casal californiano que tinha lançado um álbum elogiado em 1973. Ouviram p disco e entenderam o caminho de deveriam, seguir – um soft rock em direção ao pop.

O casal americano aceitou entrar na banda inglesa e já em 1975 lançara, o primeiro álbum, dessa terceira fase e bem longe do blues vigoroso. Nicks e Bucjingham eram exímios compositores e deram o norte, que explodiria em 1977,com o LP “Rumours”.

Lançado em 1977, o disco é um dos mais vendidos de todos os tempos, estabelecendo as bases do que se convencionou chamar de “pop sofisticado”. Virou referência na música pop, tanto em qualidade como em resiliência. A fama cresceu na mesma velocidade em que os problemas surgiram, de desavenças internas a crises administrativas.

Os dois casais se separaram e o sucesso minguou a partir de 1989. Desde então foram idas e vindas, mas foram raras as vezes em que Nicks e Buckingam estiveram juntos no palco e no estúdio. Foram quase quatro décadas de ódio, que hoje nem é mais tão acebtado, tanto que aceitaram promover juntos o relançamento do único álbum do ex-casal, de 1973.

Esse processo suscitou informações errôneas de que os dois voltariam, a se juntar a Fleetwood e McVie para uma turnê do Fleetwood Mac – Christine morreu em 2022, aos 79 anos. Houve até campanha nas redes sociais para que a volta acontecesse, mas, até agora, somente silêncio.

Há três anos, Mick Fleeteod afirmou que dificilmente a banda voltaria aos palcos, ainda mais depois da morte de Christine e das desavenças eternas entre Bickingham e Nicks A existência da banda hoje está apenas nos sonhos e nos desejos.

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