Guerra cultural passa pela resistência do Planet Hemp e pela ocupação de espaços

A guerra cultural da modernidade passa obrigatoriamente pela ocupação de espaços e pela expulsão, de outros, de extremistas e fascistas ´quando não neutralizá-los e até extingui-los. Com a piora do cenário, artistas são cada vez mais alvos de ataques.

Enquanto a luta continua e extenua gente como os integrantes do Planet Hemp, estudantes e professores universitário são obrigados a combater gente nojenta que invade o espaço do conhecimento, como fazem os nojentos evangélicos que atacam a universidade de forma recorrente.

O Planet Hemp está fazendo a sua última turnê da carreira e continua enfrentando boicotes e dificuldades para marcar shows e manter os locais das apresentações. Recentemente, o vocalista Marcelo D2 desabafou nas redes sociais que ele e os companheiros estão exaustos de lutar contra o conservadorismo e os boicotes de tal forma que ele adoeceu certa vez.

A banda teve de correr para evitar prejuízos em Belo Horizonte depois de duas casas romperem os contratos depois de assinados ao saberem que a banda iria tocar. Conseguiram resolver e trocar o local do show, mas o estresse foi absurdo.

Que o Planet Hemp não esmoreça e continue ocupando os espaços mesmo enfrentando a oposição daqueles que odeiam qualquer coisa relacionada à maconha.

Não só isso: a banda continua sofrendo por causa dos posicionamentos progressistas e pelo ativismo de seus integrantes. Os espaços precisam ser ocupados e continuar a ser ocupados.

O outro lado dessa situação perigosa são os constantes ataques de grupos de evangélicos extremistas de direita – retrógrados, abjetos e absolutamente nojentos – à USP, em especial a estudantes e professores da Faculdade de Ciências, Letras e História.

São ataques ameaçadores no intuído de intimidar a democracia e o pensamento progressista, em tentativa de ocupar um espaço dedicado á discussão, debates e á democracia. Quando essa gente nojenta fiz que a universidade “não é de Karl Marx, mas de Jesus Cristo”, não só evidencia a sua burrice, mas também deixa claro que vão continuar usando a ignorância para estabelecer o retrocesso.

É imperativo expulsar esse povo asqueroso da universidade e neutralizá-lo com todas as forças, expulsando-o e jogando-o no lixo mais profundo. Guerra cultural não se ganha apenas com discurso, ainda que seja o certo e moralmente superior.

É necessário ocupar espaços e banir o inimigo de todas as formas possíveis. A luta antifascista tem de ser permanente.

Compartilhe...