Twisted Sister, contestado e questionado, é um acerto do Banmgers Opn Air

Twisted Sister (foto: divulgação)

A grande novidade do Banger Open Air de 202 será o Twisted Sister, nome gigante do hard’n’heavy americano qe brilha desde os anos 1980. Voltará a São Paulo 13 nos depois tendo passado por encerramentos de atividades, voltas e a morte do baterista A. J. Pero.

O vocalista Dee Snider, a personalidade á frente da resistência da banda, cansou de dizer que não via mais sentido na manutenção da banda em um momento em que há uma enorme pulverização de atenções e mentes. Entretanto, ele se recusa a “matar” a banda e faz questão de ressuscitá-la. Pura contradição que acaba se tornando uma marca do Twisted Sister.

A questão que se coloca diante do anúncio do elenco completo do Banger é a seguinte: faz sentido escalar como uma das atrações principais uma banda que tem repertório limitado, que não lança material noo há 30 anos?

“Não vejo o porquê de gravar novas músicas e ampliar repertório dos shows. As pessoas só querem ouvir as mesmas dez músicas que são as nossas principais. Então é assim que vai ser”, disse Snider mais de uma vez Por que investir em uma atração fossilizada, ainda que tenha vindo poucas vezes ao Brasil?

O quinteto amricano ainda tem uma imagem poderosa na cabeça do brasileiro fissurado em hard rock e rock clássico. É uma banda que simboliza uma época de descobertas e novidades, além de representar a rebeldia adolescente roqueira dos anos 80, d mesma forma que o Moorhead e o movimento punk o foram na década anterior.

Com um som pesado e uma postura afrontadora e agressiva, Twisted Sister era banda que perigosa que assustava e atraía o ódio dos pais e professores conservadores, assim como Kiss, Guns N’ Roses e o Iron Maiden. Continua presente no imaginário roqueir0de muitos fãs ao redor do mundo.

A sinceridade de Dee Snide a respeito de novas canções e do repertório limitado ajud no fortalecimento da aura de autenticidade e honestidade, reforçando o apelo de integridade artística à qual o vocalista tanto preza. Analisando todos esses aspectos, foi uma bpoa escolha da organização.

Twisted Sister surgiu em 1972, inicialmente formada pelo guitarrista Jay Jay French dentro da cena de bares e clubes de Nova Jersey. Após várias mudanças de integrantes, o grupo encontrou sua identidade definitiva em 1976, quando Dee Snider (vocal) e Eddie Ojeda (guitarra solo) se juntaram à banda, consolidando o início oficial do Twisted Sister como o público passou a conhecer.

Com visual extravagante, com muita maquiagem, visual andrógino, atitude rebelde e uma dedicação intensa aos palcos, tornaram-se uma das bandas mais influentes do circuito ao vivo no fim dos anos 70 e começo dos 80, abrindo caminho para o sucesso internacional que viria com a explosão do hard/metal americano e da MTV.

Em 2026, o Twisted Sister retorna para celebrar cinquenta anos de história com a turnê mundial “Twisted Forever, Forever Twisted”, que passará pelo Brasil no Bangers Open Air.

O guitarrista Jay Jay French lembra que a trajetória oficial começou em 2 de fevereiro de 1976 no pequeno bar The Turtleneck Inn, em Hunter Mountain/NY, e que alcançar meio século mantendo o espírito de rebeldia vivo é motivo de orgulho.

Dee Snider afirmou que, se uma banda continua sendo tão procurada após cinco décadas, não há como ignorar o chamado e que o Twisted Sister ainda quer, e vai, subir aos palcos com toda a energia.

A celebração marca a primeira grande reunião desde 2016 e traz de volta o baterista Joe “Seven” Franco, que não tocava com o grupo desde o álbum “Love Is for Suckers” (1987). O baixista Russell Pzütto, já conhecido pelos fãs por apresentações anteriores, também retorna à formação no posto de Mark “The Animal” Mendoza.

A banda que fez seu último show em 12 de novembro de 2016, na turnê de despedida no México, retorna agora para detonar suas primeiras datas da turnê mundial no Bangers Open Air, em comemoração ao seu aniversário de meio século de carreira.

Em parceria com a Top Link Music e Paulo Baron, parceiro oficial da banda desde sua primeira vez em solo brasileiro, o Twisted Sister será headliner e escolheu começar essa celebração justamente e, São Paulo, como agradecimento ao público brasileiro que sempre manteve viva a chama do rock.

O grupo volta trazendo um legado impressionante que inclui mais de 35 milhões de discos vendidos, turnês em mais de 40 países, entrada no Long Island Music & Entertainment Hall of Fame em 2006 e no Heavy Metal Hall of Fame em 2023, além de clipes históricos e sucessos que se tornaram hinos mundiais de rebeldia. Em 2026, fãs de todas as gerações poderão ouvir novamente gritos que marcaram gerações: “I Wanna Rock” e “We’re Not Gonna Take It”.

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