‘My Generation’, 60 anos: a música do Who que é a maior declaração de guerra do rock

Era uma vez um garoto como nós que decidiu declarar guerra a uma não e a toda uma geração. Ele tinha apenas 20 anos de idade, tocava guitarra de um jeito diferente e apresentara somente o seu segundo exemplo de composição. Não er a inteção naquele momento, mas s canção fez muito sucesso e entrou para a história.

A banda inglesa The Who já era punk em 1965, 11 anos antes de o movimento punk varrer o mundo. “My Generation”, que completa 60 anos. Era uma declaração de guerra ao mundo “careta e quadrado” e um chute na canela dos mais velhos ca, qualquer um que tivesse mais de 30 anos.

A música era uma porrada no sistema e bradava que todo mundo queria nos colocar para baixo e que eu esperava morrer antes de ficar velho”. Isso era muito ousado e agressivo, ainda mais vindo de um estudante de arte de classe média que nunca passara por necessidades financeiras.

Mesmo assim, Pete Townshend, 20 anos de díade e bom guitarrista, resolveu chutar a porta com tudo. Sorte do vocalista Roger Daltrey, um baixinho enfezado e durão, bom de briga, oriundo da classe operária e muito disposto a enfrentar o mundo. Na sua voz, a canção “My Geberation” se tornou o que era para ser – uma declaração de guerra.

A canelada de Townshend na geração mais velha doenu bastante e o compositor sentiu isso em casa, com as queixs do pai, Clifford, que sentiu atingido diretamente. Pete conornou a situação, mas virou alvo, o que teve pontos positivos: The Who lançava o primeiro álbum com um megahit e as atenções de todos. Era a próxima grand coisa do rock.

As indicações de que algo diferente estava acontecendo surgiram ainda em 1956, quando The Who voltou a ser The Who (fo The High Numbers por alguns meses) e lançou o primeiro single, “I Can’t Explain”, de Townshend. Sincopada, com batida marcial e, de certa forma, pesada, era uma canção que anunciava uma agressividade que mais tarde seria considerada a gênese do movimento punbk.

Com um pé no rhythm, and blues, como ficou demonstrado no LP “My Generation”, The Who ensaiava a migração parta o rock e o desembarque do movimento mod, aquele dos moderninhos que se vestiam com roupas caras, escutavam James Brown e Aretha Franklin e se opunham as “rockers”, que vestiam couro e estavam aferrados so rockabilluy.

“My Generation”, a canção, era uma espécie de libertação para The Who, que ousava ser agressivo mesmo falando de temas juvenis e adolescentes. Era Townshend falando para a sua geração sen preciar domar a sua raiva e a suas frustrações. The Who era pura música com energia e em ebulição. Par seus fãs, era rock ded verdade.

A canção chegou ao número 2 das paradas inglesas e recolocou os jovens na ordem do dia, em contraposição aos Beatles, que já mudavam de patamar com o álbum “Rubber Soul”, e às bandvabsa calcadas no blues, como Rolling Stones, Yardbirds e Animals, que seriam “americanizadas demais”.

Mesmo que de forma um pouco ilusória, “My Generation” dava o recado de que a molecada ainda estava na área e qe ousava mandar um mercado que caminhava novamente para uma “seriedade conservadora” – emor isso fosse apenas uma impressão precipitada.

Ambicioso e talentoso, Pete Townshend logo percebeu a evolução do rock inglês er tratou de se adequar aos novos tempos. “my Generation” era o cavalo de batalha, mas foi lentamente dando epaço para outras ideias.

“A Quick One”, o segundo LP, de 1966, era radicalmente diferente do álbum de estreia. As canções já prenunciavam um flerte com a vanguarda e o rhythm and blues saía de cena. “A Quick One, While He’s Away”, a canção, uma espécie de colagem sonora que se transformou em uma opereta, inidcava a direção artística que a banda seguiria, já definitivamente afastado do mundo mod.

“My Generation” se tornou a voz de uma geração, com o perdão do trocadilho e da redundância, mas também sinalizou o caminho do rock and roll como forma de expressão dessa mesma geração. Pete Townshend não morreu antes de ficar velho, está com 80 anos e mens feroz, mas sabe bem qual é o poder de suas palavras. Sua canção emblemática é um do momentos máximos do rock e da música pop.

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