-Keith Richards venceu mais uma vez. O indestrutível guitarrista dos Rolling Stones completou 53 anos neste mês de dezembro e superou o único concorrente de peso que restava em termos de resistência mesmo tento feito tudo em excesso e sem se preocupar com o amanhã.
Ozzy Osbourne morreu em julho aos 76 anos e deixou um buraco doloroso, d mesma forma que Lemmy Kilminster, do Motorhead, ao partir em 2015, aos 70 anos. Richards, io imortal, derrubou os maiores ícones do rock pesado e ainda ousar estar vivo.
Com a partida de Ozzy chega ao fim uma parte importante de nossa vidas e do nosso tempo, parodiando a revista Veja indo do registro do impacto da morte de John Lennon, em 1980, em capa antológica.
Como será o cotidiano sem Ozzy? O impacto de sua morte está sendo sentido até agora, com repercussão infindável. Perder Ozzy, para muitos, é tão devastadorquanto o foram as mortes de Dio, David Bowie, Lemmy, Freddie Mercury e George Harrison.
Na montanha de clichês que cai em avalanche quando um gigante morre, um deles é necessário e vem a calhar no caso de Ozzy Osbourne: heróis nunca morem. (Clichês muitas vezes revelam falta de repertório mas, na maioria das vezes, cumprem bem a finalidade de informar com simplicidade.)
Quando Ronnie James Dio morreu, em 2010, o baixista e cantor Glenn Hughes (ex-Deep Purple e Black Sabbath) usou a frase nos funerais do amigo, ca Califórnia, nos Estados Unidos. É uma frase impactante, que inspirou uma das canções mais ouvidas em 201’1 no Reino Unido.
“Heroes Never Die” foi lançada pela banda inglesa de rock progressivo Mostly Autumn, que estreava uma nova vocalista, Olive Sparnenn. “Eles te amam, nós te amamos/Você não sabe que heróis nunca morrem/eles navegam para sempre…”
A canção é linda e se aplica a Dio, Bowie, Lemmy, Ozzy e a todos que um dia fizeram do rock algo tão relevante que possibilitou que a gente os transformasse em heróis como nossos pais, nossos filhos, como aqueles anônimos que tornam nossas vidas possíveis.
Obviamente, Ozzy é o principal e mais cintilante nome de nosso universo a ter morrido em 2025, e ele simboliza o imenso significado da música para todos nós, amantes de rock, e para todos aqueles que gostam de boa música.
Para quem credita em alguma religião ou algum tipo e espiritualidade, lembremos da foto da capa de “Volume 4”, do Black Sabbatn, com o canto braços abertos fazendo o V da vitória nas duas mãos. Ele certamente no abençoará em um 2026 com boas energias e a pa ue insiste em escapar ano após ano.
Que tenhamos um ótimo 2026 em odos os sentidos. Heróis nunca morrem, pois eles navegam para sempre;.