com política, costumam dizer os isentões e protofascistas que odeiam artistas e cientistas. Para o desespero dessa gente, músicos estão cada bez mais se engajando e usando a arte em prol de pautas progressistas de apoio á civilização.
Quando o engajamento pende para o lado errado, a política, com toda a razão, destrói carreiras. O caso mais recente é do abanda americana de metal Disturbed, que teve uma série de shows cancelados na Europa a ponto de obrigar a interrupção das natividades por tempo indeterminado.
O vocalista David Draiman cometeu a imprudência de ser fotografado “autografando” misseis americanos u seriam enviados para Israel na guerra contra os palestinos e o grupo terrorista Hamas. O terremoto derrubou a credibilidade da banda.
Draiman é um dos poucos roqueiros de alta prateleira a manifestar posições políticas e socais identificados com o espectro mais conservador. Ainda eu não d forma ostensiva, manifestou alguma simpatia pelo presidente americano Donald Trump e seus apoiadores.
Assinar um míssil devastador, no entanto, foi demais para quem não tolera governos belicosos e autoritários, quando não abertamente flertando com o fascismo. Ficar do lado errado da história tem consequências devastadoras nos dias de hoje.
No caminho contrário, artistas como Neil Young e Bruce Springsteen veem a credibilidade em alta por se contraporem a empresas predatórias de streaming ou a gvernos autoritários e destrutivos como de Ttump. E o que dizer de Axl Rose, que exibiu mais de uma ve a bandeira palestina exibida na turnê pela América Latina?
Ao brincar com a morte, David Draiman abriu os portões do ódio do bem, aquele que não suporta o estímulo ao belicismo e ao genocídio. A banda e o cantor tentaram de todas as formas se redimir explicar que não era bem assim, que o “autógrafo” era apenas uma forma apoiar as forças que nos protegem do terrorismo., segundo ele.
Nas redes sociais, Draiman anunciou a parada pro tempo indeterminado. O músico publicou uma mensagem no X, no fim de outubro, agradecendo a equipe e os fãs e afirmando que o grupo precisa de descanso. “Não sei quando voltaremos à estrada — todos nós precisamos de uma boa e longa pausa”, escreveu.
O anúncio encerra uma das fases mais turbulentas da carreira do cantor, que passou boa parte de 2024 sob críticas e protestos. A origem da polêmica foi uma imagem publicada por Draiman em junho do ano passado, na qual ele aparece autografando um projétil militar israelense com a inscrição “F** Hamas”*.
O gesto, amplamente interpretado como apoio às ações do exército israelense, provocou manifestações durante várias apresentações da turnê. Segundo fontes do mercado de entretenimento, os prejuízos da banda são imensos.