Breve guia de bandas progressivas britânicas com mulheres nos vocais

Mostly Autumn (FOTO: DIVULGAÇÃO)

** Ao final do texto, vídeos com amostras musicais das bandas citadas

– Mostlu Autumn – Banda inglesa de rock progressivo com vocais femininos mais bem-sucedida na Inglaterra e uma das mais antigas, caminhando para os 30 anos de existência. Com um som totalmente calcado no Pink Floyd – gravou um disco ao vivo só com canções daquela banda -, é liderada pelo guitarrista e vocalista Bryan Josh, um ótimo músico e compositor. Corajoso, escreve músicas de teor político e e aposta n ativismo ecológico -o mais recente álbum, “Seawater”, deste ano, é exemplo disso. Até 2011 teve como vocalista a excelente Heather Findlay, que tinha voz de anjo e aspirações como atriz. Seguiu carreira solo depois de se casar e foi substituída pela cantora que fazia vocais de apoio, Olivia Sparnenn – hoje Olivia Sparnenn-Josh por conta do casamento com Bryan.

Karnataka (FOTO: DIVULGAÇÃO)

– Karnataka – Banda galesa com duas décadas de existência, é a mais versátil dessa lista, percorrendo praticamente todo o espectro de influências do rock progressivo, provavelmente devido à enorme rotatividade de músicos. Nenhum dos fundadores permanece e seu mais recente trabalho é “Rquiem for a Dream”, de 2022. Uma de suas vocalistas foi a brilhante Rachel Jones, dona de voz e técnica exuberantes. Hoje a cantora é Sertati, menos esplendorosa e vibrante.

Magenta (FOTO: DIVULGAÇÃO)

– Magenta – Outra banda galesa do início dos anos 2000, tem um trabalho que tenta ser mais acessível ao mesclar rock progressivo e folk britânico, como se fosse um Jethro Tull misturado com Fairport Convention recheado com teclados. Christina Booth é a vocalista, uma discípula da diva Annie Haslam (Renaissance).Tem uma voz divina e, na carreira solo, assina apenas como Christina.

– Solstice – São mais de 40 anos de carreira no underground britânico, com, presença constante em qualquer fstival progressivo euripeu. A vocalista principal é Jess Holland, cuja voz é perfeita para o som delicado calcado no estilo do Yes. Embora menos ativista que o Mostly Autumn, também investe em temas ambientais e em ecologia. O álbum mais recente é “Live in Veruno”.

Far Meadows (FOTO: DIVULGAÇÕES)


– The Far Meadow – Com pouco mais de dez anos de atividade, ganhou prestígio com seu álbum mais recente, “Foreign Land”, onde aprofundou o estilo jazzístico e suntuoso que tem semelhanças com Yes, Genesis e carreira solo de Rick Wakeman. A vpz da banda é a da experiente Marguerita Alexanrou, que tem muito talento e ótima presença de palco. É só se deliciar com a versão ao vivo de “Ttavelogue” para constatar a qualidade da banda e da vocalista

Panic Room (FOTO: DIVULGAÇÃO)


– Panic Room – Mias uma banda galesa na lista, esta formada por ex-membros do Karnataka. Tem um caráter mais progressivo, só que tem um viés pop bem característico, mesmo que os temas abordados sejam fora do comum e até mesmo pesados. A cantora é Anne-Maie Helder, que também toca teclados, violino e outras coisa – acompanhou o Mostly Autumn em algumas turnês como tecladista e vocalista de apoio. Parecia ter futuro no mercado pop britânico, mas permaneceu no underground. Seu álbum “Skin” é muito bom.

IO Earth (FOTO: DIVULGAÇÃO)

– IO Earth – Mais voltada para o metal sinfônico, tem como cantora a talentosa Ceri Monger, que tem voz forte e agressiva. É uma das melhores neste subgênero, o do metal progressivo. Infelizmente a banda é subestimada por ser muito técnica e hermética.

– Renaissance – Banda pioneira do rock progressivo, surgiu no final dos anos 60 tendo como kíder Keith Relf (ex-vocalista dos Yardbirds) e sua irmã Jane, que ficaram pouquíssimo tempo. Quem assume os microfones em seguida é a diva Annie Haslam, uma das melhores cantoras de todos os tempos. Sua voz é tão característica que dá para dizer que não existe Renaissance sem a cantora. A base do som é o folk inglês, mas as melodias são impactantes, principalmente em músicas emblemáticas como “Carpeto of the Sun”, “Ashes Are Burning” o disco maravilhoso Scheheraade and Other Stories”.

– Curved Air – Contemporânea do Renaissance, a Curved Air é liderada pela sílfide Sonja Kristina, mulher de voz potente e ligeiramente rouca, bem fora do padrão de vozes claras e limpas das bandas anteriores. O som é viajante, só quem pouco mais pesado e psicodélico.


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