Com a morte de Ozzy Osbourne, o heavy metal perde um de seus criadores

Ozzy Osbourne (FOTO: DIVULGAÇ]AO)
Ozzy Osbourne (FOTO: DIVULGAÇ]AO)

O destino foi generoso com o cantor inglês Ozzy Osbourne. Ajudou-o a driblar a morte algumas vezes e ofereceu a chance de se tornar uma lenda em vida, coisa que somente gente do caibre de Beratles, Jim Morrison, Jimi Hendirx e mais uma meia dúzia conseguiu.

Se a morte de um ícone deixa tudo mais triste e vazio, o luto, no caso de Ozzy, é menos desconfortável quando observamos que ele conseguiu, ao lado do seu Black Sabbath, completar seu último desejo, u concerto final para encerrar definitivamente a carreira.

O festival Back to th Beginnning, em Birmingham, no dia 5 de julho, não fez jus ao imenso legado que o cantor deixa. Sentado, cantou com esforço seis músicas da carreira solo e quatro do Black Sabbath, mas deu o recado e se sentiu ensado pela adoração dos fãs e dos artistas que o homenagearam.

Não era nem mesmo certeza se ele compareceria ao último concerto diante do quadro complicado de saúde. Padecendo de várias moléstias, além do Mal de Parkinson, Ozzy suportou bem a parte final do show, mas demonstrou extrema dificuldade ao cantar e exaustão ao fim do evento.

O primeiro impulso da maioria é tentar medir o impacto da morte ou da trajetória de alguém. Como se mede o tamanho de gênios como John Lennon, Michael Jackson, Miles Dais, Prince, Hendrix, Lemmy Kilminster?

Ozzy e o Black Sabbath simbolizavam o heavy metal não somente por serem seus criadores, mas por terem estabelecido todos os padrões vigentes até hoje no subgênero. Como se mede isso? Ozzy era do tamanho do mundo e sua morte é um terremoto dentro do mundo do rock.

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