Dream Theater celebra 40 anos com imponente álbum ao vivo

O grupo norte-americano Dream Theater comemora seu 40º aniversário com um lançamento especial ao vivo, “Quarantième -Live in Paris”, filmado durante sua turnê europeia de 2024, a primeira com o baterista e fundador Mike Portnoy de volta à banda após mais de 13 anos.

Gravado em Paris, na Adidas Arena, o show registrou uma faixa de seu mais recente álbum de estúdio, “Parasomnia”, bem como faixas clássicas de toda a sua carreira, incluindo “Metropolis Pt. 1”, “Hollow Years”, “Octavarium’”, “Pull Me Under”, “The Mirror”, “Home” e algumas outras que perpassaram toas as fasesda banda.

Com uma impressionante longevidade, Dream Theater se tornou o maior nome do metal progressivo, desbancando nomes como Fates Warning e Queensrycjhe, por exemplo. Foi a banda que melhor uniu a pretensão prog com a fúria pesada do metal, a ponto de servir de referência para o som que o Iron Maiden passou a adotar a partir de 2010 – as duas bandas tiveram o mesmo produtor, Kevin Shirley.

Pretensão, aliás, era o que não faltava ao guitarrista John Petrucci, ao baterista Mike Portnoy e ao baixista John Myung em 1985, quando eram jovens alunos do Berklee Institute, um dos mais renomados na área musical nos Estados Unidos. Não tinham 20 anos quando formaram o Majesty, que virou Dream Theater como uma bamda de power metal.

O primeiro álbum, de boa qualidade, carecia de maturidade de um vocalista melhor. “When Dream amd Day Unite” tinha Charlie Domenici nos vocais, qu saiu para a chegada do canadense James laBrie, da banda Winter’s Rose. Foi então que a banda estourou com “Images and Words” em 1992.

O som da banda se tornou suntuoso e extremamente complexo, atraindo os órfãos da fase de ouro do rock progressivo dos anos 70.

Recuperando as características deste mundo, o Dream Theater compôs músicas longas que poderiam chegar a 42 minutos, como no álbum “Six Degrees and Inner Turbulence”, de 2002, ou mais de 25 minutos, como em “A Change of Seasons”. Com isso, repetiu o Rush, uma banda que é amada e odiada, sem meio termo.

A inconstância nos teclados terminou em 2000 com o convite a Jordan Rudess, experiente músico que substituiu Kevin Moore e Derek Sherinian. No auge da banda, em 2010, Portnoy saiu depois de uma grande crise interna. Substituído por Mike Mangini, só voltaria em 2023.

“Parasomnia”, o álbum deste ano, representa um renascimento da banda, revisitando o passado e aprofundando o caráter progressivo e, ao mesmo tempo, investido mis em peso , como nas músicas “Night Terror” e “Midnight Messiah”. Nada indica que o Dream Theater irá desacelerar.

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