Gravações ao vivo recuperam bons momentos de Staus Quo e UIFO

Marcelo Moreira

É difícil medir o tamanho de uma banda clássica quando a concorrência que ela tinha era intensa. Corre-se o risco de supervaloriza-la ou subestimá-la com muita facilidade.

Os ingleses do Status Quo, por exemplo, a banda mais antiga em atividade ao lado de Rolling Stones e The Who, é considerada uma instituição no Reino Unido, enquanto que, nos Estados Unidos, não teve o devido reconhecimento.

É o mesmo caso dos conterrâneos do UFO, que ameaçaram ingressa no grupo seleto formado por Led Zeppelin, Deep Purple, Black Sabbath, Uriah Heep e Nazareth, mas não concretizaram o sonho. Qual é o tamanho das duas bandas?

Uma amostra do poder de fogo das duas bandas chega ao mercado neste mês com álbuns ao vivo essenciais das duas bandas para suas discografias ou mesmo para quem pretende conhecer um pouco mais sobre seus trabalhos. São duas pérolsas com o mesmo nome: “Live”,,

O trabalho do Status Quo, que teve a sua gênese em 1962, relança o seu primeiro álbum ao vivo, original e 1975. O tal do boogie rock que eles se orgulhavam de ter criado deu lugar a um hard rock de primeira, movido pelas guitarras faiscantes e energéticas de Francis Rossi e Rick Parfitt, que também eram os dois vocalistas.

A edição deluxe do primeiro álbum ao vivo do Status Quo unirá o álbum original — que nunca foi um dos favoritos do líder da banda — com os shows completos e remixados dos quais foi criado.

“Live”! traz performances memoráveis de uma banda já veterana que decidiu carregar no peso naqueles tempos para se diferenciar diante de tanta coisa boa que surgia incessantemente.

A formação tinha os vocalistas/guitarristas Francis Rossi e Rick Parfitt, o baixista Alan Lancaster e o baterista John Coghlan (além do tecladista de longa data (e futuro membro em tempo integral) Andy Bown e do empresário de turnês Bob Young na gaita).

As gravações ocorreram durante três noites no Apollo em Glasgow, Escócia, no final de outubro de 1976. Os roqueiros boogie, em turnê para promover o nono álbum (e terceiro no topo das paradas do Reino Unido) “Blue for You” (1976), presentearam os fãs com versões de alguns de seus sucessos recentes, incluindo “Rain”, “Caroline” e “Roll Over Lay Down” além de uma versão longa da favorita dos fãs “Forty-Five Hundred Times” e até mesmo alguns covers de The Doors (“Roadhouse Blues”) e Chuck Berry (“Bye Bye Johnny”).

“Live!” combina uma remasterização do álbum original com os três shows em Glasgow (cada um com repertórios idênticos) – todos extraídos de faixas recém-descobertas dos shows. Essas novas mixagens deram a Rossi (que ainda faz turnês com o Quo até hoje) a chance de ouvir o material com satisfação, e este novo repertório traz sua marca figurativa de aprovação.

No caso do UFO, o lançamento é mais modesto, mas não menos imponente dentro da discografia da banda, que oficialmente tinha deixado de existir em 2023 depois de 55 anos de atividades. Entretanto, o vocalista Phil Mogg mudou de ideia e mantém o grupo na ativa.

“UFO Live” tem cara de ser um lançamento não autorizado, já que nenhuma informação foi divulgada. Não há nem mesmo informações básicas. O que é possível depreender é que se tratam de gravações ao vivo realizadas no comecinho dos anos 70 provavelmente na Inglaterra.

Há três versões de “C’mon Everybody”, clássico do rock americano dos primórdios com Eddie Cochran, então a principal canção da banda. Mas o CD tem ainda uma versão para “This Kidss”, ainda meio crua, e uma mais rápida para “Rock Bottom”.

É um panorama interessante do começo da banda, que era mais bluesy do que hard. De qualquer forma, parece ser o prenúncio do aguardado relançamento de “No Place to Run” com novidades, esse que foi um importante trabalho da banda.

O selo Chrysalis Records anunciou para 15 de agosto relançamento, originalmente lançado em 1980 – o primeiro sem o guitarrista alemão Michael Schenker.

O trabalho marcou uma fase de transição na trajetória da banda britânica. Foi o primeiro álbum de estúdio com o guitarrista Paul Chapman, substituto de Michael Schenker. Também se destacou pela produção assinada por George Martin, conhecido pelo trabalho com os Beatles.

A nova edição também trará um material inédito: a íntegra do show “Live at the Marquee, London, November 16th 1980”. A gravação foi remixada a partir das fitas originais por Brian Kehew, engenheiro reconhecido por seus trabalhos de restauração de áudio.

O álbum “No Place to Run” foi o oitavo da discografia do UFO e consolidou o período pós-Schenker. Entre os destaques, faixas como “Young Blood”, “Anyday” e “Making Moves” revelaram uma sonoridade mais polida e voltada ao hard rock tradicional, sem perder o vigor das composições anteriores.

No caso do UFO, o lançamento é mais modesto, mas não menos imponente dentro da discografia da banda, que oficialmente tinha deixado de existir em 2023 depois de 55 anos de atividades. Entretanto, o vocalista Phil Mogg mudou de ideia e mantém o grupo na ativa.

“UFO Live” tem cara de ser um lançamento não autorizado, já que nenhuma informação foi divulgada. Não há nem mesmo informações básicas. O que é possível depreender é que se tratam de gravações ao vivo realizadas no comecinho dos anos 70 provavelmente na Inglaterra.

Há três versões de “C’mon Everybody”, clássico do rock americano dos primórdios com Eddie Cochran, então a principal canção da banda. Mas o CD tem ainda uma versão para “This Kidss”, ainda meio crua, e uma mais rápida para “Rock Bottom”.

É um panorama interessante do começo da banda, que era mais bluesy do que hard. De qualquer forma, parece ser o prenúncio do aguardado relançamento de “No Place to Run” com novidades, esse que foi um importante trabalho da banda.

O selo Chrysalis Records anunciou para 15 de agosto relançamento, originalmente lançado em 1980 – o primeiro sem o guitarrista alemão Michael Schenker.

O trabalho marcou uma fase de transição na trajetória da banda britânica. Foi o primeiro álbum de estúdio com o guitarrista Paul Chapman, substituto de Michael Schenker. Também se destacou pela produção assinada por George Martin, conhecido pelo trabalho com os Beatles.

A nova edição também trará um material inédito: a íntegra do show “Live at the Marquee, London, November 16th 1980”. A gravação foi remixada a partir das fitas originais por Brian Kehew, engenheiro reconhecido por seus trabalhos de restauração de áudio.

O álbum “No Place to Run” foi o oitavo da discografia do UFO e consolidou o período pós-Schenker. Entre os destaques, faixas como “Young Blood”, “Anyday” e “Making Moves” revelaram uma sonoridade mais polida e voltada ao hard rock tradicional, sem perder o vigor das composições anteriores.

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