Entre as várias “divindades” existentes na história do rock, existem alguns nomes venerados como santos, como Jim Morrison (vocalista de The Doors) e John Lennon (guitarrista e vocalista dos Beatles). Entretanto, não existe pessoa que recebeu a maior devoção do que Jerry Garcia, ex-guitarrista do Grateful Dead. Morto aos 50 anos, em 1995, tornou-se um verdadeiro “deus” para os deadheads.
A devoção a Garcia é semelhante á que muitos argentinos e napolitanos dedicam à figura mítica de Diego Maradona (1960-2020), craque argentino que só perde em realeza para Pelé (1940-2022). Há qyem diga que o músico operou verdadeiros “milagres” quando era vivo e também depois que morreu dormindo em uma clínica de reabilitação.
O mito foi reforçado pelo brilhante trabalho com o Grateful Dead, banda surgida em 1965 na Califórnia, nos Estados Unidos. Garcia e o companheiro Phil Lesh (1940-2024), o baixista do grupo.
O grupo ganhou destaque por uma fusão inovadora de rock, blues e country music que muito foi associado ao som psicodélico californiano de São Francisco. A banda acabou associada de forma absoluta ao movimento hippe. Jerry Garcia nunca se importou com isso. Só queria ocar e fazer a alegria de seus seguidores.
Levou tão a sério que ele e o Grateful Dead inventaram o “jam rock”, em que os shows duravam mais de três horas e a maioria dos músicas eram esticadas além da conta. Phish, Widesprea Panic, Moe, Gov’t Mule e atpe Allman Brothers são algumas das bandas seguidora desse “estilo”.
Sobre a veneração de sua figura, Garcia sempre levou meio na brincadeira, mas se preocupava com os excessos de alguns deadheafs – tinha gente qye acreditava mesmo que ele era um “deus”, com perseguições e toda a sorte de importunações.
Garcia era uma pessoa afável e de boa postura, mas foi uma das vítimas históricas no rock das drogas e da bebida alcoólica. Há quem diga que nem ele sabia ao certo quantas vezes entrou e saiu de clinicas e programas de reabilitação. E foi numa delas que morreu de ataque cardíaco em 1995.
Jerry Garcia é uma das figuras emblemáticas da música americana e do rock. Representava a parte mais ensolarada e libertária do rock e hoje é homenageado constantemente – e mais ainda no ano de seu 80º aniversário e o do 30º ano de sua morte.