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Negacionistas, racistas e preconceituosos em geral estão em pânico com o banimento do tal jogador de vôlei homofóbico de um time de Minas Grais. Insistem na mentira de que opinião não é crime e que não houve homofobia na “crítica” ao personagem bissexual de uma história em quadrinhos de “Super Homem”, da DC Comics.

Essa gente não só é ignorante, incapaz de distinguir opinião de práticas criminosas e preconceituosas, como é mau caráter, já que incentiva e estimula a prática do crime de ódio e de discriminação.

O jogador foi demitido do clube e perdeu o lugar na seleção brasileira, já que o técnico Renan Dal Zotto afirmou nesta quarta-feira (27) que em seu time “não há lugar para a homofobia”. Deram certo as pressões de patrocinadores diante das titubeadas do clube Minas Tênis Clube. Seria bom que o jogador, chamado Mauricio Souza, fosse banido da sociedade e cancelado impiedosamente.

As redes fascistas e bolsonaristas asquerosas e nojentas, cada vez menos incisivas e importantes, estão em ebulição na defesa do jogador preconceituoso e evocando a liberdade de expressão, essa tal que tanto atacaram e criticaram ao longo de muitos anos. 

Praticar crimes de ódio e de discriminação não são abarcados pelo conceito de liberdade de imprensa, mas essa gente conservadora é burra e ignorante demais para entender esse tipo de informação.

A ignorância, aliada à má fé, é uma característica básica desse tipo de gente, e fica mais em evidência, infelizmente, em circuitos roqueiros recheados de gente burra e e alienada, o que deixou de ser novidade faz tempo.

O que chama a atenção nas redes bolsonaristas e de suprema ignorância frequentadas por muitos roqueiros reaças é que, em desespero diante do derretimento do ser asqueroso que é o presidente Jair Bolsonaro, perdem totalmente os pudores ao assumirem o discurso de ódio e preconceituoso contra homossexuais.

Ao defender o jogador homofóbico, essa gente que se diz roqueira perde o que restava de dignidade que estava mascarada por trás de discursos libertários, ainda que pelos motivos errados.

Essa gente reaça se disseminou como uma praga dentro do rock, que tem um número muito maior de fascistas e protofascistas do que gostaríamos de admitir. Como diz o bom amigo Julio Feriato (Heavy Nation), professor, radialista e jornalista, o rock virou m gênero musical de gente velha e chata, para não acrescentar ultraconservadora e medieval.

Esqueça a ideia de que os roqueiros brasileiros são contestadores e libertários, no sentido estrito do termo. São adeptos do bordão ridículo “não se deve misturar música com política”. Identificam-se com um ser medíocre como Bolsonaro e toda a corja de dejetos humanos que o cercam, o servem e o apoiam. Se não é um contingente majoritário dentro do rock, é expressivo o suficiente para contaminá-lo.

É lamentável que gente ligada à cultura e às artes defendam o direito ao preconceito e à disseminação de ódio, além de perseguições sistemáticas em todos os níveis. É triste ver gente do rock defender o direito de se praticar crimes em nome de uma “suposta liberdade de expressão”, conceito completamente desconhecido para essa gente ignorante.

Alegam censura e cerceamento do direito fundamental de emitir opinião. Então vamos esclarecer: homofobia e racismo não são “proibidos”. Quem quiser pode ser essas coisas, ninguém proíbe. No entanto, como são crimes, têm como consequência processos, condenações, indenizações e prisões. Simples assim. 

A liberdade de expressão é uma maravilha. Seu uso com sabedoria é um bem da civilização. Mas a burrice é uma característica predominante entre conservadores, ultraconservadores, bolsonaristas e fascistas. Sendo assim, continuaremos barbos nas trevas e em eterno combate contra a barbárie até as próximas eleições.