– Dream Theater – “Paramsonia” – A expectativa Dream Theatera era enorme por conta do retorno do baterista Mike Portnoy, um dos fundadores. E o Dream Theater correspondeu, lançando “Parasomnia” com os ingredientes que fizeram a banda americana o nome mais importante do heavy metal progressivo. Mais pesado e menos progressivo, o álbum temais guitarras e um ambiente mais descontraído e menos reto, por assim dizer. “Night Terror” e “A Broken Man”, os primeiros singles, mostraram atônica do disco: músicas densas e sombrias, com batidas quebradas e inventivas na bateria e um clima de tensão permanente. “Midnight Messiah” representa a ligação entre o Dream Theater histórico e a tendência mais recente de soar progressivo e quase sinfônico. Os momentos mais serenos ficam por conta das lentas “Are We Dreaming” e “Bend the Clock”, esta uma das três melhores baladas da banda. O encerramento com “The Shadow Man Incident” coroa uma obra densa e cheia de detalhes que recupera a vontade do Dream Theater de fazer música grandiosa. A volta de Portnoy fez muito bem.

– Sleep Token – “Even in Arcadia” – Nome emascensão do rock moderno, Sleep Token consegue equilibrar bem o death metal, o pro metal e nu metal. Evitando o abuso os berros e investindo em linhas de guitarras lineares e hipnóticas. Sobram melancolia e peso em quase todas as canções, muitas delas com predominância de um baixo pulsante e “gordo”, que preenche todos os ambientes. Era um dos álbuns mais aguardados do ano. Mas que decepciona um pouco por conta de um tédio calculado, como se fosse um conceito. Faltou uma grande canção que levasse o disco nas costas, mas no geral é um, álbum que mercê ser conferido. “Emergence” e “Dangerous” são as– Mostly Autumn – “Seawater” – Cada vez mais longe do som do Pink Floyd, sua evidente inspiração, e abraçando com entusiasmo a causa ecológica, a banda inglesa de rock progressivo nos brinda com um excelente disco repleto de temas delicados e um candidato a hit, coisa improvável para quem acompanha a banda desde o fim dos anos 90. A novidade é a presença marcante da guitarra de Bryan Josh, também vocalista. A predominância do instrumento vem em um momento em que os telados assumem papel importante nos arranjos, mas não têm tanta presença na condução melódica das músicas. A cantora Olivia Sparnenn-Josh, mulher d Bryan e que substituiu a diva Heather Findlay em 2011, toma conta da maioria das músicas, que têm mensagens diretas e incisivas sobre a destruição do planeta e a ação predatória do homem. “Let’s Talk to Us” é a candidata a hit, com seu refrão grudento, e a faixa-título é uma das canções mais sensíveis e bacanas dos últimos anos. melhores músicas.

Cosmic Cahedral – “Deep Water” – Depois de congelar a carreira solo e a sua Neal Morse Band, o guitarrista e vocalista ícone do rock cristão passeia opor outras áreas, mas sem se afastar das músicas religiosas e da pregação às vezes maçantes. No ano passado trabalhou com a banda Resonance em dois álbuns de boa qualidade e agora se junta a velhos amigos em uma nova banda, onde resgata o espírito do Spock’s Beard, banda que fundou com o irmão Alan nos anos 90. É rock progressivo em sua essência, calcado na sonoridade do Yes, Genesis e Gentle Giant. “Deep Water” segue a cartilha do subgênero, com canções longas, complexas e divididas em suítes. O bom gosto predomina na escolha de timbres e as execuções das músicas são primorosas. Além de Neal Morse integram a banda Chester Thompson (barteria, ex-músico ded apoio do Genesis), Phil Keaggy (guitarrista da banda Glass Harp) e Byron House (baixista que já tocou com Robert Plant e Dolly Parton).

– Flower Kings – “Love” – Co, quase 30 anos de carreira, já ostentou o título de melhor banda sueca por algum tempo, o que não é pouca coisa em um país com excesso de bandas de rock excelentes. Roine Stolt, o líder, vpcaçista e guitarrista, é um dos melhores compositores de sua geração e é capaz de tecer melodias cativantes e de criar riffs pesados e poderosos, sempre tendo Pink Floyd e Yes como principais influências. “Love” não é um dos melhores trabalhos da banda, mas é um disco, que mistura uma veia mais pop e acessível dos últimos amos com traços progressivos eu sempre caracterizaram o som do Flower Kings. “We Clçaim the Moon”, que abre o disco, tem riff e batida de hit, e certamente vai puxar a obra, mas há outros bons momentos, como “The Elder” e “Burning the Edges”;

– Mostly Autumn – “Seawater” – Cada vez mais longe do som do Pink Floyd, sua evidente inspiração, e abraçando com entusiasmo a causa ecológica, a banda inglesa de rock progressivo nos brinda com um excelente disco repleto de temas delicados e um candidato a hit, coisa improvável para quem acompanha a banda desde o fim dos anos 90. A novidade é a presença marcante da guitarra de Bryan Josh, também vocalista. A predominância do instrumento vem em um momento em que os telados assumem papel importante nos arranjos, mas não têm tanta presença na condução melódica das músicas. A cantora Olivia Sparnenn-Josh, mulher d Bryan e que substituiu a diva Heather Findlay em 2011, toma conta da maioria das músicas, que têm mensagens diretas e incisivas sobre a destruição do planeta e a ação predatória do homem. “Let’s Talk to Us” é a candidata a hit, com seu refrão grudento, e a faixa-título é uma das canções mais sensíveis e bacanas dos últimos anos.