Escolha uma Página

Rick Wakeman (FOTO: LEE WILKINSON?DIVULGAÇÃO)

Henrique Neal – especial para o Combate Rock

 Shows em clima de despedida têm uma vibe diferente, por mais que gostemos dos artistas. Em alguns predominam a melancolia ou simplesmente a vontade de terminar com tudo aquilo rapidamente. em outros, a leveza predomina e então temos um clima de celebração.

O tecladista inglês Rick Waleman chega aos 75 anos de bem com a vida na ua turnê mundial de despedida dos palcos. Sorridente e falante como sempre, desfilou um repertorio abrangente em sua passagem por São Paulo, 

No Tokio Marine Hall, na quente noite de 12 de abril, ele fez de todo, com os exageros esperados e amados de sempre. Tocou Yes, onde tocou por várias, vezes homenageou David Bowie e rebiitou o repertório dos Beatles

O destaque da carreira solo foi as peças do ótimo álbum “The Sux Wives od Henry VIII” e uma ou outra de “The Journey to the Centre of the Earth”, entremeadas com “Space Oddity” e “lLife on Mars?, de Bowie, e “Help” e “Eleanor Rigby, dos Beatles, que há anos constam de seus shows.

Os mais puristas vibraram com “The Myths and Legends of King Arthur and the Knights of the Round Table” e clássicos do Yes, como “Roundabaout”, “And You an I”, trechos de Close to the Edge” e “heart of Sunrise”. Tudo bem calculado para agradar em cheio, mas com descontração e boa vonatrde. Ele estava se divertindo e gostando de estar ali.

Os conterrâneos e contemporâneos do Jethro Tull, no dia seguinte, ia 13, não estão se despedindo, mas fica cada vez mais improvável qu e possamos ver a banda de novo, já que o líder, o flautista e vocalista Ian Anderson, tem 76 anos..

Com a retomada da banda, em 2017, o grupo se tornou uma trupe de apoio ao show solo vocalista, que se esforça bastante para manter o clima agradável, mas a impressão é de que tudo estava forçado. Havia uma tensão no ar. 

A proibição de filmar o show com celulares irr. Fitou a todo, assim como  abordagem truculenta  dos seguranças a quem tentava saca o telefone. Foi uma noite azeda no Vibra São Paulo.

Os clássicos estiveram presentes, e as canções mais novas, de álbuns mais recentes, gelaram a lateia, que ensaiou alguns apupos. Bando de imbecis, que pagaram caro apenas para escutar “Aqualung” e desconhecem o vasto repertório do conjunto..

Não foi um show ruim, mas foi protocolar, tudo muito quadradinho. Faltou o guitarrista Martin Barre, que saiu em 2011 depois de mais de 40 anos tocando com a banda, com sua genialidade bluesy e solos maravilhosos. Queríamos mais do Jethro Tull, e Anderson sempre entregou muito mais em outras passagens pelo Brasil. Poderia ter sido melhor.