‘Satisfaction’, 60 anos: o som dos Stones que é sinônimo de rock and roll

O maior hit do rock catapultou os Rolling Stones para o estrelato e mudou a música pop como nunca cantes acontecera. “Satidfaction” transformou a banda de mais uma concorrente, entre tantas, tentavam perseguir os Beatles, no único grupo a desafiá-los de verdade.

“(I Can’t Get No) Satisfaction”, o nome completo da canção, foi lançada há 60 anos e consolidou os Stones como grande banda e dupla Mick Jagger e Keith Richards como compositores reconhecidos pelo talento e qualidade.

Com riff de guitarra primoroso, reconhecível imediatamente, a música er obrigatória nas emissor de rádio e em qualquer festa jovem. Enfim, era a libertação/liberação definitiva de adolescentes e nem tão adolescentes assim em um mundo ainda do mundo pelo conservadorismo de costumes e comportamentos nos dois lados do oceano Atlântico.

Nas milhares d pesquisas e enquetes realizadas nestes 60 anos, “Satisfaction” aparece quase sempre no topo como a música-símbolo do rock, a mais importante do rock r o mais impactante riff do rock, enytre outras categorias. Rivaliza com “Smoke on the Water”, do Deep Purpke, como a preferida dos professores de guitarra rock na iniciação dos alunos.

Surgida na mente de Richards após um sonho em uma noite quente de 1965 – tal qual o clássico “Yesterday”, dos Beatles, apareceu para Paul McCartney -, “Satisfaction” explodiu por sua agressividade contida, pelo ritmo sensual e contagiante e por sua simplicidade desconcertante, tudo adornado por uma letra bastante inspirada. [E um clássico absoluto desde o primeiro segundo.

Anos depois, em uma entrevista, Mick Jagger admitiria que a canção mudou a banda de patamar e avisou a ele e a Richards que os dois podiam compor coisas boas e importantes de forma tão competente quanto os amigos e concorrentes John Lennon e Paul McCartney, responsáveis por todos os hits dos Beatles até então.

Era a primeira barreira a ser vencida na disputa pelo trono pop, mas era apenas o começo. “Satisfaction” era o grande hit que representou a virada na carreira dos Rolling Stones, mas ainda representava uma isão de mundo e de vida associada a uma era que estava ficando para trás.

A luxúria e a lascívia que canção evocava avançava para uma outra forma de extravasar sentimentos, mas ainda sem a sofisticação pop que bratles e Beach Boys já estavam impregnando em suas canções naquele final de 1965.

Para variar, os Beatles estavam na frente, apresentando canções mais sofisticadas e temas mais elaborados. “Rubber Soul”, o álbum da banda do final do ano, trazia coisas aprimoradas como “Nowhere Man” e “Norweggian Wood”, onde Lennon brincava com figuras de linguagem, como metáfora e, analogia e sarcasmo.

Para falar de amor, Lennon também apareceu com a linda e emocionante “In My Life”, embalada pelo piano elétrico, e McCartney brincava com as palavras na simplória, mas eficiente, “You Won’t See Me”. Os Stones tinham feito um tremendo gol, mas os “adversários ainda estavam me na frente.

O sucesso monstruoso de “Satisfaction” encorajou Jaffer e Richards a experimentar e a explorar novas sonoridades além do blues básico. Ao procurar por novos arranjos e novas linhas de guitarra, Richards encontrou boas ideias que viraram “Ruby Tuesday”, “Yesterda’s Papers”e muitas outras canções que eram mais bem elaboradas.

Entretanto, talvez pressionados para repetir p sucesso, também produziram a eficiente e interessante “Let’s Spend the Night Together”, eu ainda os maninham presos ao passado enquanto o mundo avançava de forma veloz.

Retrato mais bem acabado do rock dos anos 60, “Satisfaction” identifica imediatamente o gênero musical e até hoje simboliza um pouco da rebeldia adolescente e da ânsia libertária que a juventude da época. É um dos grandes marcos culturais do Ocidente.

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