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 É falsa a ideia de que os músicos e rock não sofreram com a ditadura militar brasileira, que durou 21 anos e matou muita gente. 

No ano que marca os 60 anos da nojenta revolução que jogou o Brasil nas trevas, a partir de 1964, fascistas querem reescrever a história em tentativa de mostrar que o golpe de Estado tentado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em 2022 e no ano passado era uma espécie de “redenção”.

É triste ver gente mau caráter que se diz músico de rock ou apreciador de rock louvando a tal “revolução’, que oficialmente matou 464 pessoas, mas prendeu, torturou e seviciou milhares – para não falar que o número de mortos e desaparecidos pode ser maior.

Gente estúpida que nada sabe dos anos de chumbo anda defecando pela bo e pelos dedos obre um período que não vivenciaram. Gente nojenta que fala dos bons tempos” em que tortura e prisões arbitrárias, com o providencial assassinato, era corriqueiros simplesmente por divergir da nefasta ditadura.

“Só teve problemas quem fez merda”, dizem os imbecis de sempre, resgatando a fala de um guitarrista e vocalista idiota de uma banda decadente a respeito do assassinato do então deputado federal Rubens Paiva em 1971 – pai do escritor e jornalista Marcelo Rubens Paiva.

Não vão reescrever a história. E serão todo jogados na lata de lixo, principalmente os dejetos humanos ue participaram das depredações de 8 de janeiro de 2023, que estão sendo devidamente condenados e presos. 

Como todos os que ousaram divergir e protestar, os músicos roqueiros tiveram problemas sim com a ditadura. Foram detidos com frequência, apanharam e ameaçados de morte. É só perguntar para os punks paulistanos, pobres, pretos e da periferia, perseguidos e enquadrados pelas forças da “lei e da ordem”. 

Mesmo no estertores da ditadura, os roqueiros punks e os metaleiros cabeludos maconheiros” eram alvo preferencial da repressão de todos os tipos.  Que tipo de seer inominável é capaz dde tecer elogios a uma ditadura sanguinária e violenta? Pior ainda, uma ditadura ocorrida quando não er nascido?

Jamais deveremos nos esquecer do que representou 1964, do u foi a ditadura nojenta e assassina. Jamais  esqueceremos para que possamos combater os lixos humanos que pretenderam e pretendem encampar o golpe de Estado. 

Devemos lembrar sempre que corremos risco constante, neste país subdesenvolvido, ignorante e infeliz, de ruptura da normalidade democrática.

Quem elogia a ditadura militar é mau caráter. Quem prega o golpe militar é mau caráter. Quem ataca a democracia e as instituições é mau caráter. Quem vota em político fascista, como o antecessor de Luiz Inácio Lula da Silva, não merece respeito.