• Notas roqueiras: Malvada, Cameéia, Christine Valença…

    Malvada (FOTO: DIVULGAÇÃO)


     – É praticamente uma outra banda. Com músicas em inglês e um som mais pesado, com produção que deixou tudo mais encorpado, a banda paulistana Malvada saboreia os bons resultados depois que assinou contrato com a gravadora italiana Frontiers. “/fear” é o ovo single,, que ganha um clipe muito bem produzido e que aponta para a internacionalização do grupo feminino brasileiro. A música anterior, “Down the Walls”, indicava que o som em inglês era mais pesado e quase metal, enquanto que “Veneno”, do começo do no reforçava que, quando gravadas em português, as músicas seguiriam o hard rock mais bluesy e pop do primeiro álbum. É um passo ousado, mas necessário diante da ambições da banda. “Fear” tem m toque europeu na estrutura da composição, guardando alguma semelhança com as bandas holandesas que usam bastante arranjos sinfônicos de cordas e sopros, mas não chega a ser algo excessivo. É a melhor música que a Malvada já lançou em seus quatro anos de existência. Ouça e veja em  https://www.youtube.com/watch?v=ti6gxY1321E

    – Soul, funk e rock com muita brasilidade e psicodelia, misturados, formam a sonoridade com forte personalidade do sexteto paulistano Camélia, que estreia com o EP Soul Brasil, um registro de cinco faixas recheadas de poéticas sobre libertação, representatividade e identidade cultural brasileira. O EP Soul Brasil foi lançado nas principais plataformas de streaming pela Canil Records e com distribuição digital da Symphonic BR. Ouça aqui: https://bit.ly/SoulBrasil-

     A cantora e compositora carioca Christine Valença apresenta neste 08 de Novembro sua interpretação de “John Riley”, balada folk que remonta às tradições inglesas e galesas. A canção atravessou séculos, passando pela tradição oral até se tornar um clássico moderno através das interpretações de artistas como Joan Baez, Odetta e Judy Collins. Em sua releitura, Christine Valença traz “John Riley” para um ambiente genuinamente brasileiro, contextualizando a canção nos ritmos e arranjos da música nordestina. Ao incorporar elementos como a viola e o galope nordestino, a artista oferece uma nova perspectiva para a história de uma mulher que espera seu amor perdido no mar, temática que conduz a música. A faixa chega com um clipe filmado no Parque Lage e no Jardim do Museu da Chácara do Céu, no Rio de Janeiro, que retrata o ponto de vista da personagem da canção. Ouça em A cantora e compositora carioca Christine Valença apresenta neste 08 de Novembro sua interpretação de “John Riley”, balada folk que remonta às tradições inglesas e galesas. A canção atravessou séculos, passando pela tradição oral até se tornar um clássico moderno através das interpretações de artistas como Joan Baez, Odetta e Judy Collins. Em sua releitura, Christine Valença traz “John Riley” para um ambiente genuinamente brasileiro, contextualizando a canção nos ritmos e arranjos da música nordestina. Ao incorporar elementos como a viola e o galope nordestino, a artista oferece uma nova perspectiva para a história de uma mulher que espera seu amor perdido no mar, temática que conduz a música. A faixa chega com um clipe filmado no Parque Lage e no Jardim do Museu da Chácara do Céu, no Rio de Janeiro, que retrata o ponto de vista da personagem da canção. Ouça em https://www.youtube.com/watch?v=hUNfeAnUbdk&feature=youtu.be

  • Notas roqueiras: Velvet Chains, Epica, Dieth…

    – Velvet Chains, a banda de rock originária de Las Vegas, tornou-se uma surpresa muito bem vinda à cena musical graças à sua capacidade de combinar energia pura e letras profundas, encapsuladas em seu mais recente single, “Dead Inside”. Este lançamento marca um momento crucial na trajetória da banda, enquanto eles pavimentam o caminho para seu tão aguardado álbum de estreia, previsto para março de 2025. Veja em https://www.youtube.com/watch?si=iyaiVmdu7tNpweM&v=ALl7YxveQPU&feature=youtu.be

    – O ‘super grupo’ Dieth acaba de lançar seu novo single e vídeo, “Animal Me” em todas as plataformas digitais. Ouça “Animal Me” em sua plataforma prefetida: https://linktr.ee/diethband
    O Dieth é composto pelo renomado baixista David Ellefson (ex-Megadeth), o vocalista e guitarrista Guilherme Miranda (ex-Entombed A.D.) e o baterista Łysejko (ex-Decapitated). Guilherme Miranda falou sobre o single: “‘Animal Me’ representa a quebra do limite do que antes era considerado possível. É sobre chegar ao momento em que alguém o empurrou além de todos os seus limites, e agora é hora de mostrar a eles o caminho — o seu caminho. Ninguém pode ser como você ou possuir o poder único que está dentro de você. Sem mentiras, sem pretensão — apenas a liberação pura da sua própria verdade”.

    – Sabedoria oculta, segredos perdidos há muito tempo e conhecimento esotérico – com “Arcana”, os líderes do metal sinfônico, a banda Epica anunciou um novo capítulo em sua história de duas décadas como banda. Este é o primeiro lançamento novo da banda desde seu álbum de sucesso nas paradas, Omega, e seu EP de colaboração, The Alchemy Project. Oferece um vislumbre da música futura da banda, que chegará em 2025. “Arcana guia você através das etapas uni versais da evolução espiritual na vida. Ela abre o caminho para uma consciência mais elevada e autoconsciência espiritual”, comenta a banda. “Escrever essa música foi um esforço espontâneo, então ela veio juntos rapidamente, o que parecia tão natural que ela se escreveu sozinha. A música contém elementos clássicos do Epica, mas tem alguns vibes que podem lembrar o rock alternativo dos anos 80 ou o metal moderno.” O single agora está disponível em todas as plataformas de streaming. Ele também inclui “The Ghost in Me”, uma colaboração especial com o parque temático mais popular dos Países Baixos, o ‘Efteling’. O videoclipe, dirigido por Remko Tielemans, está agora estreando no YouTube: Asista em https://www.youtube.com/watch?v=MOD50EoFqdg

  • Notas roqueiras: Linkin Park, Marco Mendoza, DreamSpirit…

    = O grupo americano Linkin Park anunciou a etapa 2025 de sua turnê mundial “From Zero”, em divulgação ao álbum “From Zero”. O Brasil estará novamente na rota, com quatro shows em novembro. O retorno à América do Sul se inicia ainda em , com datas na Colômbia e no Peru, no mês seguinte, eles visitam Argentina e Chile antes de chegar novamente ao nosso país. As datas são 08/11/2025: Rio de Janeiro; – 0/11/2025: São Paulo – 3/11/2025: Brasília – 15/11/2025: Porto Alegre- O baixista e vocalista Marco Mendozza se apresenta no Brasil em 2025. O ex-Whitesnake, Thin Lizzy, Journey, Blue Murder confirmou data única em São Paulo, como parte de uma turnê pela América do Sul que também inclui passagens pela Argentina e Uruguai. Será a primeira vez em que o músico vem ao país como artista solo. O compromisso na capital paulista fecha a excursão, no dia 7 de fevereiro de 2025, na House of Legends (R. Inácio Pereira da Rocha, 367, Vila Madalena). Ingressos estão à venda no site 101 Tickets nos valores de R$ 100 (pista) e R$ 130 (camarote). Os preços são válidos tanto para meia-entrada quanto para entrada solidária (que qualquer pessoa pode adquirir mediante doação de 1 kg de alimento no local do evento). A produção é uma parceria entre Caveira Velha e Som do Darma.

      A banda chinesa de folk metal DreamSpirit, confirmada no Bangers Open Air 2025, vem conquistando os palcos do mundo com sua fusão única de sonoridades tradicionais chinesas e influências contemporâneas. O Bangers Open Air, que acontecerá nos dias 2 (Warm-Up), 3 e 4 de maio de 2025, no Memorial da América Latina (SP), anunciou seu lineup completo final e confirmou a banda chinesa em sua primeira edição em 2025. Ingressos estão disponíveis no site Clube do Ingresso – https://www.clubedoingresso.com/evento/bangersopenairbrasil. Explorando temas como espiritualidade, natureza e identidade, suas letras poéticas ganham vida nas interpretações de Cao Hongshun (vocal), Li Shun e Wang Bao (guitarras), Liu Zheng (baixo), Peng Lianjing (bateria) e San Tu (teclados). Incorporando instrumentos tradicionais como guzheng e erhu, o grupo cria um som que transcende fronteiras culturais e resgata a essência da música chinesa. Assista ao vídeo ao vivo de ‘Go Out to Battle’: https://www.youtube.com/watch?v=fwNJatNV9mU&t=167s. Ingressos – R$40 (lote 01) | R$45 (lote 02) | R$50 (na porta). Início: 18h – shows começam às 19h

  • Programa Combate Rock destaca a consciência negra, tentativa de golpe e banda Bad Bebop

    O programa Combate Rock desta semana destaca a Semana da Consciência Negra com lançamentos importantes dde bandas engajadas na luta antirracista como Black Pantera e Body Count. 

    Na área de atualidades, comentamos sobre as gravíssimas informações dde que o Brasil esteve muito perto de um golpe de Estado no final de 2022, com militares apoiadores de Jair Bolsonaro conspirando para assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

    Na esteira do assunto, falamos sobre a interessante trilha sonora do filme “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, base em livros do escritor Marcelo Rubens Paiva, sobre o  desaparecimento e morte do pai deste, o ex-deputado federal Rubens Paiva, assassinado pela ditadura militar. 

    A entrevista desta semana é com o baterista Celso Costa, da banda de heavy metal paranaense Bad Bebop, que está lanço seu terceiro álbum. O Programa Combate Rock vai ao ar na Electric Radio às 23h58 de terça-feira, com reprise aos sábados, às 17h, e os domingos, às 14h. Acesse em https://electricradio.com.br/programa/430636/combate-rock

  • Notas roqueiras: Kiko Loureiro, Felipe Machado, Urdza, Fortell…

    –  O guitarrista Kiko Loureiro acaba de lançar o videoclipe de “Point Of No Return”, música do álbum “Theory of Mind”. Esta faixa captura a mudança irreversível em nossa jornada coletiva — tanto como indivíduos quanto como sociedade . A faixa reflete este momento, em que o avanço da inteligência artificial alcançou um nível que mudará para sempre a forma como vivemos, pensamos e interagimos. O videoclipe, dirigido por Leo Liberti, foi gravado na Avenida Paulista, em São Paulo, e acompanha a velocidade como símbolo do avanço tecnológico, remetendo ao ponto irreversível em que a tecnologia e a humanidade se encontram. É uma interpretação musical da transição entre o domínio humano sobre a tecnologia e o momento em que esta se torna uma presença igualmente ativa. Assista ao videoclipe de “Point Of No Return”: https://www.youtube.com/watch?v=gAYvla2IKp4

    – A banda Urdza é uma das atrações confirmadas para a 4ª edição da Festa da Firma Mariutti Team, que será realizada no dia 18 de janeiro de 2025, na renomada casa de shows Audio, em São Paulo. O evento contará também com performances de ShamAngra, Ready To Be Hated, Hugo Mariutti e Facing Fear, em uma noite que promete ser histórica para os fãs de rock e heavy metal. Assista “Rising from the Fire”: https://youtu.be/Df1a8iB6oKo. Com a formação atual composta pelos irmãos Heitor Prado (vocal) e Hugo do Prado (guitarra), além de Gustavo Correa (guitarra), Cid Costa (baixo), e Igor Mota (Bateria) a Urdza demonstra coesão e sintonia em suas criações, refletindo o entrosamento de músicos que compartilham uma visão artística única. A Urdza promete um show marcante, com performances eletrizantes e um setlist que combina suas novas composições com toda a energia que os fãs esperam.

    – O jornalista, músico e escritor Felipe Machado. guitarrista da banda Viper, fotografou mexicanos de todas as idades durante o desfile em homenagem ao Dia dos Mortos realizado em 2 de novembro de 2017 na Avenida Reforma, região central da Cidade do México. O resultado é o livro “La Fiesta de Los Vivos”, publicado agora pela editora Afluente sob a supervisão do curador Julius Wiedemann. A ideia inicial para a obra surgiu a partir de uma exposição homônima organizada por Felipe Machado e exibida no Memorial da América Latina, em São Paulo, em 2019. A edição trilíngue de luxo (português, espanhol e inglês) traz textos de Felipe Machado e da renomada jornalista mexicana Brenda Estefan, colunista do jornal Reforma. Brenda é professora do Instituto Panamericano de Alta Direção de Empresa (IPADE) e colabora como analista de política internacional em diversos meios de comunicação no México e no exterior. “Já passei o Dia dos Mortos no México algumas vezes e essa festa sempre me fascinou. É muito curioso ver como os mexicanos encaram a morte com alegria, ao contrário da tristeza que ela inspira na maioria dos povos. Os mexicanos celebram seus mortos valorizando a vida e acho que foi esse paradoxo que me atraiu na hora de registrar as expressões faciais desse povo maravilhoso durante essa festa colorida e popular”, afirma Felipe.

    – No dia 13 de dezembro (sexta-feira), a banda curitibana Fortell abrirá o show Curitiba Metal Opera, um tributo à lenda alemã do power metal sinfônico, o supergrupo Avantasia. O evento acontecerá no Belvedere, com ingressos a partir de R$30. Uma promessa do power metal brasileiro, que traz uma mistura poderosa de melodias e letras cativantes, a Fortell é formada por Cinthia Mara nos vocais, Andre Perle e Leo Narxx nas guitarras, Gabriel Ingles no baixo e Esmael Marques na bateria. A banda vem conquistando espaço com composições autorais que se destacam pela energia e pela técnica dos integrantes. Após o show da Fortell, o tributo ao Avantasia toma o palco. Para os fãs da obra de Tobias Sammet, é a chance de vivenciar ao vivo os maiores clássicos da metal opera. Gabriel Ingles e Cinthia Mara, entre outros grandes nomes do cenário musical da cidade, também farão parte deste show especial, contribuindo para recriar a magia do Avantasia e fazer uma homenagem inesquecível.

    Serviço – Curitiba Metal Opera

    Data: 13 de dezembro de 2024

    Local: Belvedere

    Endereço: Rua Inácio Lustosa, 496, São Francisco – Curitiba/PR

    Abertura da casa: 19h

    Início dos shows: 20h

    Preço: R$ 30 antecipado (até 15 de novembro); após, R$ 35.

    Ingressos: https://www.sympla.com.br/evento/curitiba-metal-opera

  • Planet Hemp lança álbum e DVD ao vivo

    Do site Roque Reverso

    O Planet Hemp lançou na primeira quinzena de novembro seu mais novo álbum ao vivo. Como forma de celebração de 30 anos de carreira, completados em 2023, a banda brasileira trouxe ao público o disco “Planet Hemp Baseado em Fatos Reais: 30 Anos de Fumaça”.

    O álbum, cuja capa acompanha este texto, chegou oficialmente ao público no dia 6 de novembro e também foi lançado em DVD.

    Gravado em julho de 2024 em um show com ingressos esgotados no Espaço Unimed, em São Paulo, álbum e audiovisual reúnem 26 faixas que sintetizam a trajetória da banda, com colaborações e referências que marcaram essa jornada.

    Produzido por Daniel Ganjaman, e com mixagens de Pedro Garcia, o projeto é um lançamento da Som Livre e Elemess.

    “Esse álbum ao vivo é mais do que uma celebração, é a reafirmação de tudo que sempre defendemos desde o começo”, afirmou o vocalista Marcelo D2, no texto sobre o lançamento enviado à imprensa.”Cada faixa e participação trazem um pedaço dessa história, e ouvir isso ao vivo, com a energia do público, é lembrar o motivo pelo qual começamos. São 30 anos e a chama não se apagou, nem se apagará.”

    Outra figura clássica da banda, o vocalista BNegão, vê o lançamento como uma extensão do legado da banda, que atravessa gerações: “Tem algo marcante em pisar no palco e ver uma galera nova cantando tudo com a mesma empolgação de quem estava lá no começo.”

    E continuou: “Esse disco ao vivo é o registro dessa energia, da nossa conexão com o público e de uma história que não se perdeu no tempo, ao contrário: apenas se fortaleceu. São 30 anos, mas a pressão sonora é a mesma – o Planet Hemp nunca foi só música; é uma ideia, uma mensagem que nunca deixou de ser atual.”

  • Ódio, bombas, golpes diversos e o rock contra a democraciae a civilizzação

    Por um dos desses caprichos da vida. Não dá para considerar uma mera coincidência que um maluco extremista de direita cometa um atentado em Brasília na mesma semana em que rola um festival de rock pesado com bandas que simpatizam ou que beiram o fascismo.

    Os alertas eram claros desde a ocorrência de 8 de janeiro de 2023, quando ocorreram os atentados terroristas na Praça dos Três Poderes: não foi apenas um rompante de imbecis e vândalos – os extremistas fascistas sempre estariam à espreita para minar e corroer a democracia, quase sempre com o suporte de partidos ou qualquer tipo de organização de interesses políticos.

    Era só questão de tempo que novo atentado acontecesse. O clima cada vez mais polarizado e radicalizado estimula a proliferação do ódio cada vez mais forte, realçando o caráter autoritário do povo brasileiro que não aceita a derrota. O espanto é que tenha demorado para ocorrer novamente.

    É claro que os apressados e oportunistas de direita se apressaram a amenizar o ataque do maluco de Santa Catarina ao STF (Supremo Tribunal Federal). “Lobo solitário”, “maluco”, “lunático” são alguns dos “eufemismos” para tirar a gravidade do ocorreu – o autor, Francisco Wanderlei Luiz, e Santa Catarina, foi filiado ao PL e era bolsonarista fanático.

    Essa postura é criminosa porque qualifica como um mero ato de vandalismo um verdadeiro ato terrorista que se configura um atentado à democracia, coisa gravíssima que estimula ainda mais a violência.

    E onde entra o rock fascista neste contexto? Ora, é o simples fato de ser realizado um festival de punk rock e heavy metal clandestino em prol de uma ideologia nojenta, desumana e asquerosa. Como isso ainda é possível?

    Um festival desse tipo ocorreu recentemente em uma cidade da Grande São Paulo, em estilo de evento de motoclube, mas com bandas extremas. Quem viu o material de divulgação e soube de quem deveria frequentar não teve dúvidas: era um evento extremista de simpatia ao fascismo e com presença de gente que é escancaradamente neonazista.

    Por ser clandestino, teve divulgação restrita, mas quem conseguiu observar comentários nas redes sociais não teve dúvidas: os apoiadores são fascistas de carteirinha e que adoraram o ato de violência em Brasília. A maioria esmagadora era de gente simpática a políticos e extrema-direita, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

    É evidente que não dá para associar essa gente execrável a Bolsonaro, mas não é surpreendente para qual lado pende essa balança – afinal, apoiadores do ex-presidente eram a imensa maioria dos terroristas que vandalizaram os prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023 em Brasília.

    Entre xingamentos aos ministros do STF e desprezo explícito pelam democracia, esses supostos roqueiros, de direita jogam no lixo o legado de solidariedade, de união, de generosidade e de contestação que sempre acompanharam o rock. Optaram pelo ódio, pela perversidade e pela violência contra o diferente, pelo preconceito e pelo racismo. Fascismo não combina com o rock

    As eleições de vários líderes que manifestam simpatias a ideologias que resvalam no fascismo, começando coma d e Donald Trump, em 2016, passando pela de Bolsonaro, em 2018, mostrou que o mundo entraria em uma fase aguda de retrocesso institucional e de civilização.

    A conta está chegando rápido, ainda que algumas derrotas desses seres execráveis tenham ocorrido no caminho. São tempos muito difíceis para exercer a cidadania e lutar por justiça social, redução de desigualdades diversas e para celebrar ideias progressistas.

    A resistência, e de´pis a luta, começam no microcosmo de nossas cabeças, de nossas casas, de nossas ruas, de nossos bairros. Ou seja, começa dentro de nossos meios de vida e ambientes em que frequentamos.

    No nosso rock, não há espaço para ódio e fascismos, muito menos neonazistas. E [é sempre bom lembrar o mantra da banda mineira de heavy metal Black Pantera: “Fogo nos Racistas”!